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12 DE NOVEMBRO DE 1977 131

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PESCAS

GABINETE DO MINISTRO

Resposta ao requerimento apresentado pelos Srs. Deputados Manuel Cardoso Vilhena de Carvalho e Carlos Alberto Coelho de Sousa na sessão da Assembleia da República de 2 de Junho de 1977.

1—As quantidades de leite produzidas pelos efectivos pecuários do País constam do quadro que segue, expressas em milhares de litros, referindo-se os números relativos aos Açores ao leite recebido.

 

1972

1973

1974

1975

1976

Continente ... Açores ......

Madeira ......

258 173 158 566 8 164

280 744 175 265 8 140

275 928 186 942 7 398

283 246 187 755 6 420

335 878 199 774 6 246

Totais

424 903

464 149

470268

477 421

541 898

O leite movimentado através da cooperativa de produtores foi no continente, em 1974, de 265 992 0241. No quadro que segue indicam-se, em milhares de litros, as quantidades de leite recebido nos Açores pelas cooperativas nos últimos cinco anos.

2 — O abastecimento de leite em natureza é realizado predominantemente por associações cooperativas de produtores, excepção que se verifica no Baixo e Alto Alentejo, onde têm sido a Junta Nacional dos Produtos Pecuários e a Unidade Autónoma de Tratamento de Leite de Portalegre, respectivamente, que, em regime transitório, têm assumido a responsabilidade do abastecimento.

No quadro que segue indicam-se, em milhares de litros, as quantidades de leite consumido em natureza (estimativa) nos últimos cinco anos, por regiões.

Anos

Regiões

Leite consumido cm natureza (estimativa)

Leite industrializado

Total (estimativa)

1972

Continente..................

Açores ....................

Madeira ...................

Total .........

369 708 29 960 2 000

76 825 126 458 7 000

446 533 156418 9 000

401 668

210 283

611 951

1973

Continente..................

Açores .......................

Madeira .....................

Tolal .........

351 135 32 394 6164

111 004 138 102 1 937

462 139 170 496 8 101

389 693

251 043

640 736

1974

Continente..................

Açores .......................

Madeira .....................

Total .........

380 999 40005 5 857

102 697 145 836 1 433

483 696 185 841 7 290

426 861

249 966

676 827

1975

Continente..................

Açores .......................

Madeira .....................

Total.........

409 440 40 442 3 649

105 213 147 343 1937

514 653 187 755 5 585

453 531

244 493

707 993

1976

Continente..................

Açores .......................

Madeira .....................

Total.........

408 166 43 057 2 666

129 434 156 903 1411

537 600 199 959 4 077

453 889

287 748

741 636

Fonte de informação: INE (1972-1976).

No quadro que segue indicam-se, em milhares de litros, as quantidades de leite tratado, com destino ao consumo público no continente, nos últimos três anos:

Anos

Milhares' de litros

1974 ..........................................................

225 434 232 072 259 743

1975 .........................................................

1976 .................................................

 

3. Por elementos facultados pelo Instituto de Acção Social Escolar (IASE) a evolução das quantidades de leite distribuídas nas cantinas é a que consta, em litros, no quadro que segue, na base 0,250 l/refeição para 166 dias lectivos. O referido quadro inclui as previsões para 1976-1977 e 1978 (Janeiro a Junho):

Anos

Refeições

Capitação

Volume de leite

1972-1973 ...............

1973-1974 ...............

1974-1975 ...............

1975-1976 ...............

2 198 536

3 789 598 5 558 201

33 993 274

0,250 0,250 0,250 0,250

549 634

947 397 1 389 541 8 498 319

1976-1977 (previsão) 1978 (a) (previsão) ...

56 531 020 61 875 000

0,250 0,250

14 132 755

15 468 750

(a) Esta previsão poderá vir a ser calculada na base da capitação 0,200 1. com o objectivo de contemplar maior número de crianças, sem prejuízo do valor calórico e alimentar da ração.

4 — O fomento leiteiro tem merecido a melhor das atenções por parte do Governo, conforme é possível concluir através das medidas de apoio promulgadas, donde se destacam:

a) Ajustamentos dos preços ao produtor, dos custos operacionais do ciclo económico do leite e dos custos das rações, atendendo aos constantes dos factores de produção;

6) Facilidades de financiamento para a aquisição de gado, instalação de prados e culturas de forragens, instalação de salas de mungição colectiva e aquisição de equipamento de mungição, refrigeração e tecnológico segundo linhas de crédito criadas para o efeito;

c) Subsídios à produção, por quantidade e quali-

dade, para evitar gravosos preços ao público que possam travar o desejável aumento do consumo do leite e de lacticínios, que resulta em promoção dos hábitos dietéticos do provo português;

d) Distribuição de leite em pó para fabrico de

lacticínios (queijo e iogurte, principalmente), para libertar maiores quantidades de leite líquido a favor do consumo em natureza;

e) Fomento do associativismo e de outras formas

de trabalho colectivo; f) Ajustamento no preço da carne por forma a considerar o binómio carne-leite.