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II SÉRIE—NÚMERO 67

Produção animal: Alunos

1.° ano ........................................ 9

2.° ano ........................................ 25

3.º ano ........................................ 14

Total ..................._48

Produção florestal:

1.° ano ........................................ 5

2.º ano ........................................ 9

3.° ano ........................................ 5

Total .................. 19

Total geral .......... 108

É evidente que a indefinição do curso é a principal responsável por esta quebra de frequência. Por outro lado, a própria indefinição profissional por parte do MAP contribui para o abandono destes cursos, cuja utilidade é indiscutível. Esta situação choca-nos mais quando olhamos para as dotações. No fecho das contas apurou-se uma despesa de 40 715 354$ e um saldo de 187 117$20 relativo à dotação de 41 902 472$ de verba ordinária. Quantos mais alunos não poderiam beneficiar das infra-estruturas já organizadas e da actividade planeada dos docentes?

Pudemos verificar com agrado que o Instituto Politécnico de Vila Real possui um corpo docente que além de ministrar o ensino faz investigação, iniciando nessa prática os alunos. A sua acção sobre o meio, apoiando os agricultores e os produtores pecuários, também é digna de referência.

O Instituto ministra três cursos: produção agrícola, produção animal e produção florestal. Estes cursos estão apoiados por departamentos, correspondentes às cadeiras principais.

Durante as visitas aos departamentos foram feitas exposições e prestados esclarecimentos pelo representante de cada departamento, em que participaram também os colaboradores.

Digno de realce foi o facto de em todos os actos em que interveio a Subcomissão ter sido sempre acompanhada por representantes dos alunos, que esclareciam da sua participação nos trabalhos. Também as refeições foram tomadas na ampla cantina, em companhia dos jovens, o que possibilitou um contacto mais aberto e um diálogo mais franco sobre o funcionamento do Instituto e das aspirações dos discentes.

Da visita aos departamentos e da informação recolhida sobre os planos de trabalho realizados, ou em curso, é opinião da Subcomissão que o IPVR está a dar pleno cumprimento ao Decreto n.° 402/73 que definia este Instituto como um centro de formação técnico — profissional, a quem compete ministrar o ensino, promover a investigação aplicada e o desenvolvimento experimental, tendo em conta as necessidades no domínio tecnológico e no sector dos serviços, particularmente as de carácter regional (artigo 4.°).

Na verdade, o Instituto encontra-se instalado numa região a que faltam estruturas básicas, o que se traduz em parte num índice forte emigratorio. Por outro lado,

a sua área de influência estende-se a 40 % da população do continente, o que poderá corresponder a 3 237 000 habitantes. Destes, 1 149 785 constituem a população activa, da qual 397 335 habitantes se encontram ligados à actividade agrária, o que significa uma percentagem de 34,3 %. O nível de vida da população desta área é baixo. A região tem potencialidades que poderão elevar o nível de vida populacional e reduzir o êxodo, melhorando as técnicas agrícolas, cujo sector em relação ao produto bruto de influência do Instituto significa 36,25 % e o sector pecuário, que aqui comporta 39 das vacas leiteiras do País.

O sector florestal poderá beneficiar da nova política dos baldios. Temos também de tomar em linha de conta as indústrias extractivas mineiras desta região. O território não é tão pobre em solos como alguns pretendem ao fazerem um exame apressado.

Os objectivos da actuação do IPVR visam melhorar a estrutura agrária defeituosa, a substituição dos factores da terra e do capital; a diminuição reduzida da empresa familiar e a baixa renda individual; a elevada percentagem de analfabetismo; as deficientes estruturas de apoio e de vulgarização em meios humanos e materiais, com ausência de filosofia e metodologia de actualização, adaptada ao meio rural, dando apoio técnico aos agricultores e prestando serviços no campo da veterinária. Esta extensão do Instituto no campo agrícola, levou a pensar num serviço de

apoio ao meio rural.

A Subcomissão ficou sensibilizada por vários trabalhos experimentais em curso, tais como estudos para valorização de alimentos fibrosos, ferragens, protecção das raças bovinas regionais em vias de extinção, estudo sobre o trificalis e outros cereais; elaboração de uma carta das geadas da região para informação agrícola.

O centro de documentação procura remediar as carências bibliográficas, recebendo directamente dos centros congéneres estrangeiros, com que mantém contacto, fichas estandardizadas, que, mediante policopia, fornece aos estudiosos. Mantém um ficheiro actualizado. A biblioteca, modesta ainda, é assim completada. Publica também um boletim informativo e relações de livros. O sistema de classificação integra-se nos congéneres internacionais, o que facilita a operacionalidade do centro.

Docentes

Neste relatório incluímos relações com a situação dos docentes. O dinâmico director do Instituto possui um vasto curriculum vitae. É professor catedrático, doutor em Veterinária e dentro do seu ramo é um dos dois únicos especialistas do País. Conseguiu imprimir um harmonioso equilíbrio à instituição, pugnando pela sua complementaridade no domínio das ciências humanas.

Apresentamos uma relação dos 65 docentes e respectivos graus académicos. Possuímos fotocópia dos curricula.

Integramos também uma relação dos docentes que se encontram a estagiar ou a preparar doutoramento no estrangeiro: 5 na Holanda, 1 na Inglaterra, 1 na