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II SÉRIE — NUMERO 73

a Leixões, também acabou não descarregando naquele porto, não só por se manter o mau tempo, como porque, como consequência dos temporais, se verificou, entretanto, um assoreamento que reduziu os fundos do porto, não permitindo calados superiores a 43 pés.

O N/T Sea Valiant, indicado no plano n.° 42 no dia 10 de Novembro, como T. B. N., não pôde atracar na data prevista por motivo de mau tempo, tendo iniciado a descarga em 30 de Novembro, mas, recomeçado o mau tempo, abandonou o porto, após ter descarregado apenas 40 000 t. A continuação do temporal causou-lhe avarias, pelo que teve de fazer uma arribada a Brest para proceder a reparações. Entretanto, verificou-se o afundamento do navio Tenorga à entrada do porto de Leixões e o Sea Valiant acabou descarregando em Lisboa, por já não poder atracar em Leixões.

A continuação do mau tempo não permitiu qualquer atracação durante todo o mês de Dezembro.

Em presença da limitação de comprimento de navios, resultante do afundamento do Tenorga, e na impossibilidade de fazer trans-shipment em Sines, cujos postos de atracação disponíveis (n.os 4 e 5) se previa manterem-se permanentemente ocupados com a carga de produtos acabados, foi decidido recorrer ao trans-shipment em instalações estrangeiras. Não tendo sido possível, com a celeridade que era necessária, acordar condições para fazer a operação em Espanha, decidiu-se fazê-la em Bantry Bay.

Para tanto, desviaram-se para aquele porto os navios Cassiopee, Betelgeuse e Bilbao, ao mesmo tempo que se iniciaram diligências para o afretamento de navios de porte compatível com as limitações de Leixões para completar a operação de trans-shipment.

O N/T Cassiopee completou a descarga naquele terminal e a descarga do Betelgeuse foi interrompida pelo grave acidente que causou a destruição do navio e do próprio terminal.

Na impossibilidade de utilizar Bantry Bay e continuando a haver dificuldades em obter rapidamente um acordo para utilização de instalações em Espanha, contratou-se armazenagem e trans-shipment em Roterdão com uma firma especializada neste tipo de operações, tendo descarregado neste porto o N/T Bilbao, que antes se destinava a Bantry Bay, e o N/T Aino.

5 — Não faremos qualquer comentário à alínea e) do requerimento, pois se trata de matéria que não é da competência da Petrogal.

6 — Poderá atribuir-se especificamente à paralisação da refinaria do Porto a importação de gasolinas normal e super, jet e gasóleo, num total de 37 231 t, com o valor de 7 155 000 dólares. As importações de fuelóleo que se fizeram não poderão atribuir-se a este facto, pois que já estava prevista a importação deste produto no plano de fabrico. Também de G. P. L. se importaram cerca de 20 000 t, para além do valor previsto, na importância de 3 900 000 dólares, que poderão atribuir-se à paralisação da refinaria.

Aquelas importações, como é evidente, fizeram com que se importasse menos crude, o qual, adquirido aos preços da época, constituiria um muito elevado encargo, reduzindo consideravelmente o total de divisas gastas por se ter recorrido à importação de produtos.

Registemos que em Sines existem em stock cerca de 12 000 t de G. P. L. que não podem ser entregues no mercado em consequência de o terminal de G. P. L do porto de Sines não estar ainda operacional.

7 — A Petrogal julga não haver motivo para a instauração de um inquérito, pois se lhe afigura que os serviços responsáveis tomaram oportunamente as medidas que a situação requeria. Será até de registar o curto prazo em que os serviços, perante a situação de emergência em que nos encontrávamos, obtiveram alternativas de descarga para os navios. Trata-se de negociações complexas, em que há que salvaguardar a integral segurança da operação em todos os aspectos, o que foi obtido, como se disse, em prazos muito curtos, permitindo assim evitar despesas com sobrestadias de navios.

REFINARIA DO PORTO «Stocks» médios de ramas — 1978

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C. P. P. — COMISSÃO PARA O LANÇAMENTO DO PROGRAMA DO APROVEITAMENTO INTEGRADO DAS PIRITES

Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete do Ministro da Indústria e Tecnologia:

Assunto: Requerimento do Sr. Deputado Fernando Sousa Marques.

Correspondendo às indicações transcritas no ofício junto da Presidência do Conselho de Ministros, em anexo enviamos um exemplar completo dos relatórios objecto do requerimento em referência.

Pedimos que no envio ao Sr. Deputado seja salientada a reserva que deve rodear o conteúdo do relatório, por imposições contratuais dos detentores dos processos tecnológicos que esta Comissão está obrigada a fazer cumprir. Tal como dizemos no vol. II, «a difusão fica limitada às entidades que directamente tenham acesso aos exemplares numerados distribuídos, as quais implicitamente assumem compromisso de reserva».

Com as nossas saudações.

O Presidente da Comissão, (Assinatura ilegível.)