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23 | II Série A - Número: 062 | 8 de Maio de 1981

lacôes,
tern péssima localizacäo, agravada
em virtude
de os
acessos serem difIceis
e perigosos.
Existem neste
Hospital 45 camas, o que da 1
cama
por 6400
habitantes. As enfermarias
estão distribuldas
ate
ao terceiro piso
e, por näo existir elevador,
os
doentes são
transportados em
maca, aos ombros. As
especialidades
de medicina e cirurgia tern
urna capa
cidade
de 26 e 19 camas, respectivamente.
A media
de
demoras e de
vinte e dois dias para
medicina e
dez dias
para cirurgia. Os
servicos de análises clinicas
funcionam das 8
as 19 horas, não
dando minima
mente
cobertura ao servico
de - urgências. Não
ha
servico
de sangue; Existe
subaproveitamento do bloco
operatório. Todos Os
servicos do Hospital
Distrital. de
Almada são
insuficientes, corn especial
incidência nos
servicos
de radiologia e
farmácia.
0 Hospital
Distrital de Almada tern
uma materni
dade corn 11
camas, que presentemente se
encontra
encerrada para obras.
Durante o anode 1980 nasce
ram no
conceIho de Almada 2700
criancas, das quais
apenas 628
(23,25 %) nascerarn
neste Hospital, o
que
significa que 2072
partos (mais de 75
(o)
sobrecarre
garam outros servicos.
Das 628 criancas
nascidas neste
Hospital nenhuma
teve assistência
pe-diátrica, porque
no Hospital
Distrital de Almada
não existe serviço
de
pediatria. As
ce-rca de 65 000 criancas
da região de
Almada nào
tern urn serviço de
internamento, o que
obriga a que seja
sistemático o recuro
aos servicos
dos Hospitals de
Santa Maria e Estefânia,
corn o con
sequente agravamento
da situacâo ja
degradada destes
servicos. No Hospital
Distrital de Almada :são
neces
sárias 100 camas
para pediatria.
o servico de
urgCncias do Hospital Distrital
de Al
mada, näo tendo
equipas hierarquizadas por
gratis
profissionais e estando
carenciado em melos
técnicos
e de equipamento, nâo
pode rninimamente responder,
em matéria dc urgência
hospitalar, as necessidades
da
populacão de Almada,
Seixal e Sesirnbra.
Neste Hospital Distrital
não se pode admitir
pes
soal por falta de
espaco fisico, corn,
por exemplo,
acontece para
pessoal de assistCncia social,
dietistas
e coordenadores
de servicos.
Nestes termos, ao abrigo
das disposicöes constitu
cionais e regimentals
aplicáveis, os deputados
abaixo
assinados do Grupo Parlantentar
do PCP, requerem
ao Governo, através
do Ministério dos Assuntos
So
dais, a prestacào das seguintes
inforrnacöes:
l.° Tern o Ministdrlo
dos Assuntos Sociais
algum
projecto para remodelacAo do
Hospital Dis
trital de Almada,
designadarnente atravCs
da transferência
dos seus servicos para
ou
tro edifIcio?
2.° Em caso afirmativo:
a) Qual a capacidade e nümero de ca
mas, especificando carnas per ser
vico?
b) Qual a locaiizacäo do novo edffIcio?
c) Qual a previsão do inIcio e termo das
obras?
d) Que meios técnicos e pessoal estão
previstos?
Assembleia da Repüblica, 6 de Maio de 1981. —
Os Deputados do PCP: Maria Nunes de Almeida —
ErcIlia Taihadas— Carlos Espadinha— Vidigal
Arnaro.
Requer-mento
Ex.mo
Sr. Bresidente da Assembieia da
Repü
blica:
Ao abrigo das disposiçoes constitucionais e regi
meintais aplicaveis,
os deputados abaixo assinados
do
Grupo Parlamentar do PCP requerem ao
Gove-rn.o
Reigbnafl
da Maideiira, através da Secretaria Regional
dos Assuntos Socials a Saide,
informacäo detaiihada
sobre as acçöes jâ empreendidais ou a
empreen’der corn
vista a conoretzaço do ponto 13.3.3.13,
p. 105, -do
Ptrograma do Governo Regional,
em que se prevê a
c(supeiracäo da caréncia dos quadros medicos
especia
Iizacios rccoz,rendo a meididas extraordiuiávias poasIveis
de niotivair a sua fixação na Regi-ãoD.
Msernbl.eia da Repblica, 6 de Maio de 1981. —
Os Deputados k) PCP: Vidigal Amaro — EmIlio
Pc.
res — Jorge Lemos — Zita Seabra.
Requerimento
Ex.mo
Sr. Presidente da Assemblcia cia
Repü
blica:
0 conceiho ida Ainadora, urn
dos mais populoscs do
Pais, continua sem possuir urn
mínirno de inira-es
truthrvais no cainpo -cia saude,
ven’do-se os seus habi
tanteis iorçaidcis a recorrer
sistemaiticamenile aos hos
pitiais dia capital.
Dotar a Amadora de urn hospital conce-lhio 6, pois,
veiha e justa tre;ivindlcação da popuiaço Esta ques
LAo já tern ikio referida vAriajs vezes par responsáveis
goveirnianientais, mas o facto é que ate ao prósente
nioirjento as coisas n.o se aAteraram urn milfmetro e as
obras pars ooastruçäo do hospital ainda nAo se -i’nii
ci-asam. Por outro lado, é anu-nolada a consliruçAo
de mais dais hospitais na capital.
Entretanto, vans órgos cia comunicaçAo social
tern dito que esta estrutura hospitalar em breve será
reailidaide., tendo side refenido no bloco inform:atevo
.RDP Regiöes, ide 4 de Maio, que cia estania conciulda
noflinalde 1982...
Nestes termos, ao abrigo dais -cliisposil’çöes constitu
cionalas -e. regimentals ap1cáveis, Os deputados abaixo
assinados do Grupo Parlamentar do PCP requerem
ao Governo, aitravs do MAS, a prestacão das seguin
tes iniforrnaçes:
1) Tern o MAS aigum projecto pa-ra conistrução
do hospitall concelhio da A-rnadra?
2) Em caso armativo:
a) Quail a sua locaiIiaçao, de que se-rvi
ços diisporá e quail a capacidade ge
ral e por servico?
b) Qual a data preista -para o ilniclo e
condiualão das obras?
3) Cépia dos respectiivos estudos dc base e pare
cares iegailment-e devidos.
Assembieia da Reptiblica, 6 de Malo dc 1981.—
Os Deputados do PCP: Zita Seabra — Georgette Per
reira — Octavia Pato — Jerónimo de Sousa — Manuel
Lopez — Silva Graca — Octávio Teixeira — Jdrge Le
mos — Emilio Peres.


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