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2010

II SÉRIE — NÚMERO 59

sejam tomadas medidas urgentes e que nos sejam sugeridos processos de acção que nos permitam garantir de modo minimamente eficaz a segurança de pro-fesosres, alunos e funcionários desta escola. Com os nossos cumprimentos.

Escola Secundária do Feijó, 8 de Janeiro de 1985. — A Presidente da Comissão Provisória, (Assinatura ilegível.)

ESCOLA SECUNDÁRIA DO FEIJÓ (981)

Ex.mo Sr. Director-Geral do Ensino Secundário: Assunto: Segurança no edifício escolar.

Na sequência das informações transmitidas a V. Ex.° pelo nosso ofício n.° 9, de 8 de Janeiro de 1985, registamos um novo caso de perturbação das actividades escolares por indivíduos estranhos à escola.

No passado dia 23 do corrente mês, o mesmo indivíduo citado no texto da anterior comunicação introduziu-se furtivamente na nossa escola, provocou desacatos, agrediu um aluno, penetrou numa sala de aula quando decorria uma lição facultada por uma professora do 6.° grupo, a quem se dirigiu grosseiramente, tendo valido na circunstância a intervenção de alguns alunos presentes; entretanto, quando fugia para o exterior, partiu ainda o vidro de uma janela da sala de vigilantes.

No exterior, tentou ainda provocar um professor de Saúde que se dirigiu à escola.

Como V. Ex.a deve compreender, sentimo-nos simultaneamente preocupados com a possibilidade de estas ocorrências virem a assumir aspectos bem mais graves e impotentes para garantir a segurança do edifício e da população escolar, pelo que solicitamos, uma vez mais, a intervenção dessa Direcção-Geral.

Com os nossos melhores cumprimentos.

Escola Secundária do Feijó, 25 de Janeiro de 1985. — A Presidente da Comissão Provisória, (Assinatura ilegível.)

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA SECUNDARIA DO FEIJÓ

Ao Director-Geral das Construções Escolares:

Ex.mo Senhor:

Serve a presente carta para manifestar a V. Ex.° o nosso incondicional apoio às posições assumidas, pela comissão directiva da Escola Secundária do Feijó a essa Direcção-Geral, por carta de 15 de Janeiro de 1985, sua referência n.° 42 (que juntamos), chamando a atenção de V. Ex.a para as mais diversas insuficiências, e que preocupam seriamente todos os pais e encarregados de educação. Assim, solicitamos reunião urgente com essa Direcção-Geral, a fim de debater

as questões postas pela comissão provisória da Escola Secundária do Feijó.

Sem mais aproveitamos para apresentar os nossos melhores cumprimentos.

Escola Secundária do Feijó, 4 de Fevereiro de 1985. — Pela Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária do Feijó, (Assinatura ilegível.)

ESCOLA SECUNDARIA DO FEIJÓ (981)

Ex.mo Sr. Director-Geral das Construções Escolares:

Assunto: Exposição.

Como já, por diversas vezes, foi oficiado, a nossa escola possui insuficiência de instalações, embora a área em que se encontra situada seja sobejamente ampla — zona de mata e a área onde se encontram umas habitações e vacaria que já foram expropriadas e os seus inquilinos intimados a abandoná-las.

Dado que a nossa escola possui uma população escolar de cerca de 1200 alunos distribuídos por 4 áreas vocacionais no 9.° ano (Saúde, Introdução às Actividades Económicas, Administração e Comércio e Arte e Design) e 3 no curso complementar [área A (Saúde), área C (Contabilidade e Administração) e área D (Administração Pública)] e apenas 17 salas de aula normais e uma sala de desenho, um laboratório de física e um de ciências, é urgente a construção de mais pavilhões para alojar uma população escolar sempre era constante crescimento. Este ano lectivo, por exemplo, cerca de 500 alunos do 7° ano de escolaridade, residentes na área da nossa escola, tiveram de ser deslocados para a Escola Secundária da Cova da Piedade.

Mas, além da falta de salas de aula, a Escola Secundária do Feijó, apresenta outras carências, que se vão agravando de ano para ano:

1.° Ausência de refeitório;

2.° Ausência de biblioteca;

3.° Ausência de posto médico;

4.° Ausência de zona para o IASE;

5.° Ausência de sala para profissionalização;

6.° As salas de convívio dos aluos e dos professores são diminutas;

7° O bar é manifestamente insuficiente, assim como a papelaria;

8° A secretaria, apesar de ter sido dotada de um quadro de 15 funcionários e ter apenas 7, já é muito reduzida;

9.° A escola não possui um «arquivo morto»

e o que existe já não chega; 10.° Também não possui zonas para arrecadação, pelo que temos de ocupar instalações sanitárias com material mobiliário degradado;

11.° A sala para os funcnoiários é também muito reduzida bem como as instalações sanitárias dos mesmos; 12.° Não existe casa-forte; 13.° A reprografia é demasiado pequena e sem ventilação;

14.° Não tem espaço para a colocação de computadores, que, dadas as suas características, têm de ser guardados em zonas adequadas;