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II SÉRIE — NÚMERO 92

O poder, o governo PS/PSD, repele esses jovens. E porquê? Porque esses jovens, a sua luta, são uma ameaça real e concreta ao seu poder e à manutenção da situação actual

De certeza que muita gente dirá: «Bom, mas isto são discursos políticos, a gente já ouviu isto em qualquer lado.» Mas o que é certo é que já estamos fartos de ouvir isto, porque os problemas não se resolvem. £ com certeza que muita gente gostará mais de falar na Primavera, nos passarinhos e nas flores do que na fome que muita gente passa neste pais, que muitos jovens são obrigados a entrar no caminho da droga e da delinquência porque não têm condições de vida.

De facto, é mais importante, é mais agradável falar de passarinhos e de flores. Mas se queremos ser a elite, se há aqui gente que quer ser elite, é bom que se tenha em conta que a elite implica necessariamente uma consciência profunda dos problemas nacionais, que às tantas não tem tanto a ver com afirmações metafísicas sobre a consciência nacional, sobre a luta do passado com o futuro e sobre a luta da «terceira vaga» e os seus problemas, mas sim com o país real que somos e com o país real que queremos ser. Porque o problema não é o de não termos caminho para o futuro, porque a verdade é que o temos. A juventude portuguesa tem caminho para o futuro! Ê preciso é que o Governo lhe dê condições para ela trilhar o seu caminho. £ esse caminho está definido em muitos sítios. Ele está definido nos campos, onde os jovens trabalham em conjunto nas UCPs e nas cooperativas, está definido nas escolas e nas fábricas. A juventude tem o seu caminho! E o seu caminho é Abril e é bom que nesta Assembleia de elite e da nata da juventude portuguesa se fala bastante de Abril, que muitos parecem ter esquecido.

Aplausos.

O Sr. Presidente: — Dado que os restantes oradores Inscritos prescindiram do uso da palavra e não havendo assim mais inscrições para o presente tema, Üríamos antecipar ...

@ Sf. António José Segure (Juventude Sócia»

lista): — Sr. Presidente, eu tinha feito sinal à Mesa no sentido de pedir a palavra, mas informaram-me de que não havia mais inscrições ...

Pause.

O Sr. Psesldente:— Lamento informá-lo que de acordo com a Mesa não se concederá novamente a palavra, visto que isso iria, de alguma maneira, contrariar aquiic que tinha ficado estipulado e constituiria, portanto, um procedimento excepcional que poria em causa as regras de jogo que atempadamente foram comunicadas. Sugiro ao António José Seguro que nos próximos painéis voltasse a usar da palavra e pudesse assim fazer expressar os seus pontos de vista.

O Sr. Aafiânlo José Segoro (Juventude Socialista):— Amigo Jorge Goes, aceito a decisão da Mesa, se por acaso me for concedida a possibilidade de eu poder dizer aquilo que queria dizer, ou melhor, ler, uma vez que estl escrito, e que a Mesa o possa apensar à acta sem que eu tenha de, necessariamente, ler.

O St. Pradásate:— Ss o que se pretende é uma comunicação por escrito que fique apensa à acta, é perfeitamene possível, tal como é possível, no decorrer dos próximos painéis, fazer qualquer intervenção com a largueza de critérios que tem presidido ao decorrer dos trabalhos. Aliás, já foram abordados alguns temas que talvez exorbitem um pouco daquilo que está agendado, mas esse critério fica na mão de quem usa da palavra e não propriamente da Mesa. Sugiro que o Sr. Conferencista fizesse entregar por escrito a sua comunicação, de modo que ela fique apensa à acta, ou que então fizesse essa comunicação verbalmente, embora no decurso do próximo painel.

No caso ce o problemas ficar dirimido por esta via, o que a Mesa sugere é que desde já antecipássemos o intervalo e que recomeçássemos os trabalhos às 16 horas e 45 minutos. Portanto, com uma pequena antecipação de 15 minutos em relação ao que estava previsto no programa que originariamente foi distribuído.

Aproveito ainda para informar que todos os conferencistas, bem como os observadores ou, de uma forma mais geral, todas as pessoas que dispõem de um cra-chat fornecido pelos Serviços de Relações Públicas da Assembleia da República, poderão, neste intervalo, ir ao bar, onde serão servidos cafés e sumos para todas as pessoas.

O Sff. Aatâata Jesé Seguro (Juventude Socialista): — Jorge Goes, aceito realmente a decisão da Mesa. Simplesmente, não me vou referir à intervenção que tinha preparado e fazê-la noutros painéis porque me quero cingir precisamente à metodologia apresentada pela Comissão.

O St. Presidente: — Para uma intervenção, tem a psâ&ves o Sr. Deputado Carlos Coelho.

O Sr. Caáos Coelho (Comissão de Juventude da AR-PSD): — Sr. Presidente, como já havia comunicado a V. Ex.° antes do início da sessão e fazendo eco de testemunhos diversos no sentido de que seria útil introduzir algumas sugestões correctoras ou correctivas ds metodologia que temos vindo a adoptar, solicito a V. Ex.°, se fosse esse o seu entendimento e assim que a Sr.a Deputada Maria Helena Marques me pemitíí, a corxíusão da minha interpelação ...

Risos.

Solicito, áizia, que V. Ex.°, se ponha è disposição de todos os participantes que no irttsrvalo lhe queiram comunicar sugestões de metodologias diferentes no sentido de que a Mesa, com a contribuição de todes nós, possa já para o segundo painel adoptar unta metodologia mais participativa, o que julgo corresponderia às intenções de todos nós.

O Sr. Presidente: -— Insisto v.o convite para o intervalo e no convite para todos tonamos um café no bar.

Faço apertas um apelo ao sentido és não começarmos a incidir os nossos trabalhos sobre questões de ordem processual A ideia que tenho é & és que se começamos a perspectivar grandes alterações quanto ao processo çue foi acordado —e todos os processos são criticáveis—, é impossível arrar.janmes aqui quaisquer regras és jogo que possam contemplar es opiniões