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II SÉRIE — NÚMERO 70

cientes, para não ser abandonada a sua actividade da atenção da Secretaria de Estado da Cultura.

Sucede que, neste momento, ao propor-se levar às tábuas do palco uma peça de Luzia Maria Martins sobre Cesário Verde, a Companhia atravessa um período particularmente difícil da sua actividade.

Ê nesse sentido que requeremos, por intermédio da Secretaria de Estado da Cultura, informações sobre a situação do aludido agrupamento teatral e também sobre as intenções daquele departamento do Estado quanto ao socorro que pretende atribuir a uma companhia que tanto tem enobrecido o teatro português.

Assembleia da República, 27 de Maio de 1986.— O Deputado do PS, Frederico de Moura.

Reçpicjíatesíc r..° 15tS/IV (1.*)

Ex.100 Sr. Presidente da Assembleia da República:

Há dias a comunicação social noticiou ter sido derramado para o estuário do Sado grande quantidade de produtos químicos letais para a fauna marinha. E acrescentava, em versão atribuída à respectiva capitania, que muitos anos passarão até à reconstituição das espécies piscícolas envenenadas.

Hoje noticia-se que cerca de 50001 de ácido sulfúrico foram derramados para o rio Sado devido a ruptura num tanque da PROPAM!

Para onde vamos, neste ritmo de depredação ecológica?

Há anos, dezenas de quilómetros de praias a sul de Tróia eram o nosso orgulho e a inveja de muitos. Hoje toda essa costa está transformada, mar e areia, num verdadeiro nojo.

O que pensa o Governo fazer para além dos poucos singulares inquéritos?

Que medidas vai adoptar para normalizar a situação da foz do Sado e para restaurar a costa entre Tróia e Sines (pelo menos)?

Pálido de São Bento, 28 de Maio de 1986.— O Deputado do CDS, Abel Gomes de Almeida.

Ex."" Sr. Presidente da Assembleia da República:

Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito que me seja enviado um exemplar do livro Uma Política Global e Integrada da Juventude para Portugal, editado em Novembro de 1985 pela Comissão Interministerial da Juventude.

Assembleia da República, 20 de Maio de 1986.— O Deputado do PCP, Jorge Patrício.

Reçueritnersio n.c 1521/IV «.')

Ex.m0 Sr. Presidente da Assembleia da República:

Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os deputados abaixo assinados, do

Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, requerem ao Govemo, através do Ministério da justiça, o envio dos estudos realizados, com a metodologia PERT ou qualquer ouíra adequada, sobre a tramitação processual penal e cs varies rr.óduios da mesma, com vista ao exame dos pontos errt que se verifica estagnação.

Mais requerem remessa, com carácter de brevidade, dos resultados do eventual tratamento estatístico por computador dos materiais em referência.

Assembleia da República, 28 de Maio de I986.— Os Deputados do PC?: José Magalhães — José Manuel Mendes.

SeqMeKütsnSo n.° Í522/1V CS.')

Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:

Ent recente encontro com a comunicação social, realizado na Polícia Judiciária, o Sr. Director do Centro Regional do Sul do CEPD traçou um impressionante panorama das carências existentes no tocante aos meios postos ao serviço da profilaxia da droga em Portugal. Segundo o relato da imprensa:

Esteve também presente o Dr. Donúngos Neto, médico psiquiatra e director do Centro Regional do Sul do Centre ce Estudes da Profilaxia da Droga, que, na oportunidade, diria ter o consumo de droga pesada ítatnbéras coahecida por droga dura) aumentado extraordinariamente entre nós nos últimos anos, estimativa que se baseia em indicadores indirectos, pois escasseiam os dados estatísticos.

Domingos Neto aSrmaria- que Portugal e Espanha começaram a ior problemas séries de tráfico e consumo de drega com dez anos de atraso dos restantes paísss da Europa Ocidental, à excepção do haxixe, cujo cessunio se verifica desde há quinze anos.

No entanto, adianta aquele especialista, a toxicomania está já instalada em iodo o País e não apenas nes grandes csr.trcs. E explicaria que o jovem facilmente .líicicáo psra o consumo tem problemas psicológices, ?or vezes de origem familiar, como por exemplo o divórcio ou separação dos pais. Na sue opinião acaba por se cair num círculo vicioso: pc? t.r pj-obleoras psicológicos e ser débil er.trs no s^ístra com roais facilidade e daí a destruição prcgTessiva ca sua pessoa e a dependência da droga, que o leva a prosseguir no consumo.

Normalmente, iruoissi-ss cem haxixe e posíe-riormsnte passsrn a á:og23 asais pesadas, esclareceu.

Desdramatizar o aaiscmo de üsaníins

Segundo o Dr. Dc^izgos Meio, os pais não devem dramaíizar Ictjo cus descubram a iniciativa dos filhos nc conspmo ¿6 ihaatxe, embora providenciem para os levar a cessarem essa prática. Observa qus o grande perigo vecc na fase das drogas pesadas, como, par exemplo, a heroína.

Os consumidores desíe opiáceo como, por regra, não têm dinheiro para a aquisição ca üsíupefa-