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9 DE MARÇO DE 1988

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90 inserções de um spot

radiofónico a passar na

Rádio Comercial e na

Rádio Renascença....... 4 380 075S00

86 inserções do anúncio a

preto e branco na imprensa

diária e não diária...... 4 447 128100

Nossos serviços — 15% de comissão de agência, referente a todos os nossos serviços, bem como todas as despesas extras 4 698 330S00

36 020 533SOO

IVA (16%)................... 5 763 285$00

41 783 818SOO

Apresentamos os nossos melhores cumprimentos e subscrevemo-nos. De VV. Ex.as, muito atentamente.

Lisboa, 16 de Julho de 1987. — F. Costa Freire, director-geral.

P. A. — CONSULTORES DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO, LDA

(Documento n.° 22)

Aos Serviços de Utilização Comum dos Hospitais:

Campanha «Hospital de S. Francisco Xavier» Produção: TV:

Produção e realização de um filme institucional, com a duração de dois minutos.

Produção e realização de um filme publicitário com a duração de 45 segundos.

Fornecimento de dez cassettes com a transcrição dos filmes referidos.

Rádio — produção e realização de um spot radiofónico com a duração de 45 segundos.

Imprensa — concepção e maquetização de um anúncio a preto e branco, arte final e fotolitos......... 7 450 000100

Distribuição:

30 inserções do filme publicitário no 1.° e 2." programas da RTP........... 11 107 800$00

4 inserções do filme institucional no 1.° programa da RTP................... 3 937 200100

90 inserções do spot radiofónico nas Rádios Comercial e Renascença........... 4 380 075S00

86 inserções do anúncio a preto e branco na imprensa diária e não diária...... 4 447 128S00

Nossos serviços — 15% de comissão de agência, referente a todos os nossos serviços, bem como todas as despesas extras 4 698 330800

36 020 533S00

IVA (16%)................... 5 763 285SOO

41 783 818SC0

Pagamentos por cheque deverão ser enviados à morada abaixo mencionada ou à conta factura n.° 328/87, n.° 11547212/001 do Banco Totta & Açores, agência de Rodrigo da Fonseca, 1000 Lisboa.

Lisboa, 16 de Julho de 1987. — (Assinatura ilegível.)

Ex-administrador pediu sindicância ao Hospital do Restelo.

O ex-presidente da Comissão Instaladora do Hospital de S. Francisco Xavier, Gomes da Silva, solicitou em Outubro último uma sindicância sobre o funcionamento de alguns serviços daquela unidade hospitalar — apurou O Jornal junto de fontes bem informadas.

Em carta enviada a 14 de Outubro último, ao inspector geral dos Serviços de Saúde, o ex-responsável pelo Hospital do Restelo, e, até há poucos dias, subdirector-geral dos Cuidados de Saúde Primários, solicitou, em nome da Comissão Instaladora do Hospital de S. Francisco Xavier, com «toda a possível urgência», uma sindicância ao funcionamento geral dos Serviços de Aprovisionamento e de Contabilidade daquela unidade hospitalar.

Nos fundamentos de tal pedido, Gomes da Silva manifestava a preocupação de colocar acima de qualquer suspeita a Comissão Instaladora, face a alguns factos e suspeições que então teriam sido formulados relativamente à acção do órgão a que presidia.

Concretamente, o ex-administrador do Hospital do Restelo referia-se a várias facturas, «à necessidade de esclarecimento da actuação da Comissão Instaladora na área da informática, cujo processo desde o início se afigura pouco ajustado aos interesses e necessidades do Hospital» e aos serviços de aprovisionamento, que se encontravam «descontrolados e desorganizados».

Como O Jornal referiu em anteriores edições, a aquisição de equipamento informático para este novo Hospital de Lisboa gerou, desde o início, grande controvérsia, uma vez que foram consultadas três firmas de um mesmo grupo, ao qual aparecia associado, como director-geral da empresa que superintendeu no processo, o actual secretário de Estado da Administração de Saúde, Costa Freire.

Aliás, as notícias entretanto publicadas sobre o assunto terão levado a titular da pasta da Saúde, Leonor Beleza, a ordenar um inquérito ao fornecimento de equipamento informático, numa atitude, ao que se supõe, posterior ao pedido de sindicância formulado pela ex-comissão instaladora.

Entre as situações que fundamentavam o pedido de sindicância, a então direcção do Hospital de S. Francisco Xavier referia-se ainda a situações anómalas na área do recrutamento de pessoal, que, na fase inicial, esteve sob a responsabilidade da empresa, na altura dirigida pelo actual secretário de Estado da Administração de Saúde.