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22 DE JULHO DE 1993

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naturais favorece, por sua vez, essas decisões de localização de actividades no nosso país. Podem, assim, referir-se como potencialidades a considerar:

A constituição, ainda recente, de um conjunto de pólos patrimoniais, pouco afectados pelas crises de ajustamento industrial e baseados em actividades financeiras e de distribuição e de gestão de redes, empreendimentos imobiliários e de turismo e ou em algumas indústrias competitivas. Com esta configuração esses pólos podem ter perspectivas de rápido crescimento que lhes permita, numa fase posterior, envolver-se em empreendimentos de maior vulto na área da indústria e de serviços, incluindo joint-ventures com empresas internacionais;

A existência de um tecido de médias empresas exportadoras e dinâmicas localizadas numa série de pólos regionais com tradição industrial e com múltiplas actividades inter-relacionadas. Estes pólos situam-se sobretudo no Norte e no Centro do País — estando muitos deles localizados numa extensa zona em torno da Área Metropolitana do Porto — e constituem não só um potencial de exportação industrial, como vão constituir um estímulo ao desenvolvimento de sectores de serviço às empresas. Vários desses pólos estão inseridos num tecido social marcado pela agricultura de pluriactividade que lhes confere elevada flexibilidade;

A existência de excepcionais condições para transformar a Área Metropolitana de Lisboa (localização, potencial universitário, acesso ao exterior, ambiente e paisagem) numa atraente localização europeia para indústrias avançadas, para serviços, indústrias culturais, indústrias e serviços de saúde e de lazer;

A existência de uma base de recursos florestais e minerais que pode constituir um potencial de diversificação exportadora e um factor de desenvolvimento das regiões do interior, onde parte desses recursos se localizam, desenvolvimento que pode ser igualmente estimulado pelas oportunidades de exportação para o mercado espanhol, explorando uma substancial melhoria dos acessos terrestres;

A existência de características climáticas e de um nível de qualidade ambiental que criam condições, em várias zonas do continente e das Regiões • Autónomas, para as actividades turísticas e afins, constituindo, por suas vez, um factor adicional de atracção de investimento externo.

Um processo já iniciado de formação de pólos empresariais de dimensão:

Um tecido de médias empresas exportadoras e um conjunto de pólos regionais dinâmicos, nas regiões do Norte e do Centro;

Fortes oportunidades de atracção de investimento e de novas actividades...

... e expectativas na Região de Lisboa e Vale do Tejo na área dos serviços e das novas indústrias: Potencialidades em que se pode basear o desenvolvimento do interior— recursos naturais e novas vantagens de localização:

Características de clima e qualidade ambiental que tomam'Portuga) um País atractivo.

3 — Grandes opções e linhas estratégicas de acção

22 — A estratégia de desenvolvimento económico e social até ao final do século é, como se referiu, um projecto que deverá ser partilhado pelos cidadãos, pelos agentes económicos e pelo Estado.

Envolvendo vertentes políticas, económicas e sociais, esta estratégica desdobra-se num conjunto de opções que procuram concretizar o objectivo de preparar Portugal para o século xx/, ao nível do País, da economia e da sociedade.

Cada uma dessas opções integra um conjunto desagregado de orientações, com objectivos específicos. Ao definir esta estratégia procuraram-se identificar, para as orientações estratégicas retidas, as principais linhas de actuação que irão nortear a acção do Estado, nomeadamente ao nível da administração central.

23 — Assim, preparar Portugal para o século XXI implica:

Preparar Portugal para o novo contexto europeu;

Preparar Portugal para a competição numa economia global;

Preparar Portugal para uma vida de mais qualidade.

Preparar Portugal para o século xw:

O País.

A economia.

A sociedade.

Estas Opções Estratégicas levam a considerar como objectivo central do Plano de Desenvolvimento Regional — instrumento fundamental para a concretização das vertentes económica e social destas opções:

Afirmar Portugal como uma das regiões euro-atlânticas mais dinâmicas e competitivas, reduzindo as assimetrias internas de desenvolvimento.

O objectivo central do Plano de Desenvolvimento Regional...

Aquelas três opções desdobram-se nas Unhas estratégicas de acção que estão sintetizadas no quadro seguinte e que o Plano de Desenvolvimento Regional detalhará em acções concretas.

... instrumento fundamental de concretização das Opções Estratégicas.