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16 DE OUTUBRO DE 1997

12-(S87)

mento para 1998 consubstancia uma melhoria do saldo global em 0,4 pontos percentuais relativamente ao Produto Interno Bruto, integralmente conseguida pela evolução do saldo corrente, que passa a valores positivos em 1998.

Quadro IV-1 Estado — Previsão Global

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Esta evolução do saldo corrente é explicada pelo comportamento da despesa numa trajectória de perda de peso em relação ao Produto Interno Bruto. Sendo a influência da redução dos encargos da dívida determinante para este comportamento, permite orientar a despesa do Estado no sentido da afectação de um maior, volume de recursos às áreas sociais e à administração regional e local. Efectivamente, se às restantes despesas correntes for retirado o efeito das transferências para administrações públicas, cuja maior parte se destina às áreas da saúde, segurança social e educação, às transferências para as Regiões Autónomas e Autarquias Locais, mantém-se o seu peso no Produto Interno Bruto.

O saldo de capital reflecte um agravamento quer em termos absolutos, quer em percentagem do Produto Interno Bruto, resultante essencialmente da evolução verificada nas receitas.

O saldo primário, embora ainda francamente positivo, regista uma quebra relativamente à estimativa de 1997, sendo essa variação grandemente explicada pelo agravamento do saldo de capital.

IV.S.l Despesa do Estado

A despesa do subsector Estado subjacente à proposta de orçamento para o ano de 1998 ascende a 5311,5 milhões de contos (excluídos os passivos financeiros, a transferência para o Fundo de Regularização da Dívida Pública e as contas de ordem), mais 232,8 milhões de contos do que a estimativa de execução para 1997, o que se traduz num crescimento de 4,6 por cento, igual ao que se prevê retirando da despesa o efeito dos activos financeiros.

IV.5.1.1 Classificação Económica

A análise dos valores constantes do quadro rV-2 permite concluir que na evolução prevista para a despesa global é determinante o comportamento das despesas correntes, que

crescem 4,7 por cento, mais 211,2 milhões de contos do que a estimativa para 1997, o que representa 91,5 por cento do aumento da despesa sem activos.

Quadro iv-2 Despesa do Estado — Classificação Económica

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