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II SÉRIE-A — NÚMERO 2

Na análise por natureza da despesa verifica-se que as despesas com pessoal representam 55,7 por cento e o conjunto das despesas de consumo corrente e Lei de Programação Militar atingem 40,6 por cento do total, percentagem cuja leitura não é a mesma dos outros ministérios, atendendo à classificação económica das infra-estruturas e equipamento militar.

Quadro IV-11 Despesa Total Consolidada — MDN

 

1998

Estrutura

 

Orçamento

%

Pessoal

178,0

55,7

Despesas de Consumo Corrente

97,6

30,6

Lei da Programação Militar

32,0

10,0

Investimento

4,1

1.3

Transferências

6,5

2,0

Activos Financeiros

1,3

0,4

Total

319,5

100,0

De acordo com o anexo 1 à Circular de preparação do orçamento o Ministério da Defesa Nacional dispunha de 53 441 militares e civis.

IV.5.2.3 Ministério dos Negócios Estrangeiros

A despesa consolidada do Ministério dos Negócios Estrangeiros ascende a 49,3 milhões de contos, representando 0,7 por cento do total da despesa da Administração Central e 0,3 por cento do Produto Interno Bruto, registando um ligeiro decréscimo, relativamente a 1997, resultante da redução das verbas afectas aos organismos autónomos.

Quadro IV-12 Despesa Total Consolidada — MNE

 

1997'

1998

Variação

 

Estimativa

Orçamento

%

Gab. Membros Governo e Outros Serviços

S.9

5.9

0.0

Areu Diplomático

25.5

26,1

2.4

Area das Relações Exiemas

5.6

4.9

-IZ5

Área Cultural

2,9

3,1

6,9

Total Dcsp. Funcionamento

39.9

40,0

0,3

Dotações d comp, em receita

0.4

0.3

-25,0

Investimentos do Plano (Cap. 50)

4.6

5.5

19,6

Total do Subsector Estado

44.9

45.8

2.0

Organismos Aulónotms

12,0

10.5

-12,5

Tranfcrências Internas

7,0

7.0

0,0

Total consolidudo

49.9

49.3

-1.2

Face à estimativa de execução para 1997, o orçamento do subsector Estado apresenta um crescimento de 2,0 por cento, sendo de salientar o incremento das verbas afectas à Área Diplomática e às despesas de Investimentos do Plano.

É na Área Diplomática que se inserem as acções a levar a cabo pelos Serviços Centrais e Externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, representando no conjunto do orçamento 52,9 por cento. Neste âmbito está prevista a realização da Cimeira Ibero-Americana, para a qual estão orçamentados 500 000 contos.

As despesas do Capítulo 50, no montante de 5,5 milhões de contos, destinam-se na sua maior parte à modernização dos Serviços e do sistema de informação, à aquisição de instalações e equipamento para o Consulado de Portugal em Macau e Embaixada de Portugal em Berlim, bem como à aquisição/construção de edifícios para outros Serviços Externos, mais carenciados.

Nos Serviços e Fundos Autónomos, cuja despesa global é de 10,5 milhões de contos, destacam-se as acções no domínio da cooperação, com 5,1 milhões de contos, e da promoção da língua e cultura portuguesa no estrangeiro, com 3,4 milhões de contos.

A dotação para o Fundo para a Cooperação Económica teve em conta, por um lado, o saldo transitado de anos anteriores e, por outro, o início de utilização dos novos instrumentos de apoio à internacionalização das empresas portuguesas, cuja prioridade serão os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Quadro IV-13 Serviços e Fundos Autónomos — MNE

milhões de contos

 

1997 Estimativa

1998 Orçamente

Variação

%

Instituto para a Cooperação Portuguesa Outros

Total

3,6 8,4

12,0

3,6 6,9 10,5

0,0 -17,9 -12,5

Na despesa por agrupamentos económicos, constante do quadro IV-14, salientam-se os encargos com o pessoal, que representam 48,3 por cento do orçamento global do Ministério.

Quadro IV-14 Despesa Consolidada Segundo a Classificação Económica — MNE

milhões de contos

 

1998 Orçamento

Estrutura %

Despesa com Pessoal

23,8

48,3

Tranfcrências para o Exterior

4,9

9,9

Outras Despesas

20,1

40,8

Investimentos

0,5

1,0

Total

49,3

100,0

O Ministério dos Negócios Estrangeiros dispunha em Julho de 1997 de 1893 efectivos, excluindo o pessoal assalariado nos Serviços Externos. Considerando estes recursos humanos, o número de efectivos atinge os 3713.

IV.5.2.4 Ministério das Finanças

No total da despesa consolidada do Ministério das Finanças para 1998 deverão ler-se em conta os encargos com o pagamento do serviço da dívida, das reformas dos funcionários públicos e da Protecção Social dos Funcionários e Agentes da Administração Pública — ADSE, bem.como a dotação provisional, os recursos próprios comunitários e um conjunto de despesas consideradas excepcionais (Capítulo 60).

A despesa total consolidada do Ministério das Finanças ascende a 1889,3 milhões de contos, excluindo 4263,3 milhões de contos de passivos financeiros, 400 milhões de contos do Fundo de Regularização da Dívida Pública e 161,6 milhões de contos da dotação provisional. Este valor representa uma diminuição de 1,2 por cento, relativamente à