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87 | II Série A - Número: 135 | 16 de Julho de 2008

O Quadro III.1 evidencia a programação financeira de cada driver em 2008 e 2009, identificando a componente de financiamento público (contrapartida pública nacional e financiamento comunitário) e de financiamento privado no total do investimento.

Quadro III.1. Drivers do PNACE – Programação Financeira 2008-2009 (% do PIB; Preços correntes)

Drivers 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
Simplificação e Modernização da Adm. Pública 0,04% 0,05% 0,05% 0,07% 0,00% 0,00% 0,1% 0,1%
Redes de Conhecimento e Inovação 0,2% 0,3% 0,2% 0,2% 0,01% 0,03% 0,5% 0,6%
Ligar Portugal 0,05% 0,04% 0,04% 0,03% 0,01% 0,02% 0,1% 0,1%
Portugal Logístico 0,05% 0,09% 0,02% 0,03% 0,07% 0,12% 0,1% 0,2%
Estratégia Nacional para a Energia 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,2% 1,4% 1,2% 1,4%
Valorização do Ensino Básico 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,2% 0,2%
Novas Oportunidades 0,2% 0,2% 0,4% 0,4% 0,0% 0,0% 0,6% 0,6%
Rede de Serviços Comunitários de Proximidade 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,1% 0,0% 0,2% 0,2%
Total
0,8% 1,0% 0,8% 0,8% 1,3% 1,6% 3,0% 3,3%
Investimento Total
Contrapartida Pública Nacional
Financiamento Comunitário
Financiamento Privado Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública.
Nota: Os totais podem não corresponder à soma das parcelas, devido ao efeito dos arredondamentos.

Destaque, em termos de volume de investimentos, para a Estratégia Nacional para a Energia (enquadradora de projectos nacionais em sistemas de produção de energia eólica, energia hídrica, centrais de biomassa florestal, energia solar, energia das ondas, biogás, biocombustíveis e centrais de ciclo combinado a gás natural) com um crescimento em 2009, face a 2008, do peso do investimento no PIB de 0,2 pontos percentuais. Esta aposta na área da Energia visa não apenas aumentar os níveis de auto-suficiência energéticos, mas também assegurar o aumento do peso das energias renováveis no total das fontes energéticas.
Por outro lado, os investimentos em Redes de Conhecimento e Inovação, baseados em parcerias e sub redes especializadas nos diferentes segmentos do processo de geração e valorização económica do conhecimento, vêem igualmente aumentada a sua importância em 2009. Estes projectos visam ganhos económicos com base na colaboração de instituições do sistema científico e tecnológico, do ensino superior e do tecido económico.
Da análise dos projectos de investimento associados aos drivers do PNACE, retira-se que o financiamento público nacional continuará, em 2009, a concentrar-se em projectos de natureza social, em projectos que promovem a redução de custos de contexto e no fornecimento de bens de mérito (educação e saúde), assumindo a iniciativa privada a maior parte do financiamento dos projectos nas restantes áreas (nomeadamente, nos sectores de logística de transportes e energia), numa lógica de afectação da gestão dos projectos aos actores com melhores competências para lidar com os riscos inerentes.