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29 DE SETEMBRO DE 2012

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10. Entretanto, já em setembro de 2011, data posterior à elaboração da CGE2010 (pelo que seria impossível

constar no referido relatório), foi emitida uma 2.ª notificação de 2011 relativa ao Procedimento dos Défices

Excessivos com nova atualização de dados:

Rácio Capacidade/necessidade líquida de financiamento no PIBpm para 2010

-9,8% do PIB, correspondente a -16.863,5 milhões de euros.

11.

12. Para o caso, o quadro 5 do parecer do Tribunal de Contas à CGE2010 resume e apresenta de forma

bastante clara os valores comparativos em questão (já com a referência aos -9,8% presentes na dita 2.ª

notificação relativa ao PDE (Procedimento dos Défices Excessivos).

13. No que à Dívida Pública diz respeito também aqui as previsões sofreram as mesmas alterações já

mencionadas, tendo evoluído de uma previsão no OE2010 de 85,4% do PIB para uma correção da

referida 1.ª notificação revista de 93%.

14. Na realidade, e mais uma vez sem que este dado conste na CGE2010 ora analisada, a dívida pública

medida em percentagem do PIB terá fechado (de acordo com a 2.ª notificação em setembro de 2011) em

93,3%.

15. No que ao crescimento do PIB diz respeito, e em particular recorrendo ao parecer da Unidade Técnica de

Apoio Orçamental (UTAO), onde refere que “após a forte contração registada no ano de 2009, a economia

portuguesa cresceu 1,4% em 2010, ou seja, 0,7 p.p. acima do previsto no Relatório do Orçamento do

Estado para 2010. Todavia o crescimento da economia portuguesa ficou, em 2010, 0,5 p.p. abaixo do

crescimento de 1,9% verificado no conjunto da área do euro.”.

16. No parecer da UTAO à CGE2010 é feita uma referência explicativa para este acréscimo, sendo colocada a

tónica no dinamismo das exportações (5,3 p.p. acima do previsto no OE2010) e da procura interna

(consumo público 1,8 p.p. e consumo privado 1,1 p.p., ambos valores acima do esperado). Este

dinamismo acrescido permitiu compensar a queda acima das expectativas no Investimento (-1,1 p.p. para

lá do que estava inscrito pelo governo). É de referir ainda que, em sentido “contrário”, também as

importações cresceram acima do que foi inscrito no OE2010 (3,9 p.p.).

17.