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II SÉRIE-A — NÚMERO 8

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18. O quadro constante no ponto anterior é auto explicativo no que diz respeito à realidade vivida em termos

internacionais no ano de 2010, pelo que destacaria apenas o crescimento similar registado quer na UE27

quer na Zona Euro17 de 1,8%, bem como duas taxas de variação do PIB real: a Alemanha com 3,6% e a

Espanha com -0,1% - os nossos dois principais parceiros para exportação.

19. No que ao desemprego diz respeito, o ano de 2010, em Portugal, ultrapassou a fasquia dos 10% e veio a

fechar em torno dos 10,8%. Valor que ficou acima de ambas as médias da UE (UE27 e Zona Euro17).

20. Foi também no decorrer do ano de 2010 que os “problemas” nos mercados da dívida soberana, bem como

a procura de soluções, ganharam dimensão: “No sentido de acalmar os receios dos mercados acerca da

dívida soberana e da situação orçamental dos Estados-membros, foram criados diversos mecanismos

financeiros no seio da área do euro e do FMI, do qual resultaram o Mecanismo de Estabilidade Financeiro,

o Fundo Europeu de Estabilização Financeira, assim como um sistema para conceder empréstimos aos

Estados-membros com dificuldades de financiamento nos mercados internacionais, os quais foram

utilizados pela Grécia e pela Irlanda, ambos em 2010.”.

21. Uma nota para o comércio internacional através da análise da balança corrente. De acordo com o

apresentado no Quadro 7, após o forte agravamento de 2008 (-12,6% do PIB), 2009 deu sinais de

recuperação (-10,7%) e em 2010 o défice deste indicador fechou em -9,8% medido em percentagem do

PIB.

22. No capítulo da Política Orçamental no contexto da União Europeia 2010, foi um ano caracterizado pelo

“retomar do esforço de consolidação das finanças públicas também na maioria dos países da UE. Em

2010, refletindo já estes efeitos, a situação orçamental na União Europeia (UE) caracterizou-se por uma

ligeira melhoria com um défice orçamental de 6,4% do PIB, em termos médios, que compara com 6,8% do

PIB em 2009 (Quadro 8). No conjunto dos países da área do euro (AE), o défice orçamental situou-se em

6,0 % do PIB (6,3% no ano anterior).”

23.

24. Destaque pela negativa não apenas para o posicionamento de Portugal em cada um dos gráficos

apresentados mas também para o binómio “défice e dívida”, isto é, para além da Grécia só Portugal tem

um posicionamento tão “à direita do gráfico” em ambos os diagramas.