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8 | II Série A - Número: 125S1 | 4 de Junho de 2014

no conjunto das economias de mercado emergentes e em desenvolvimento aumentou 4,9%. Os países asiáticos continuaram a revelar um elevado dinamismo, assente sobretudo no crescimento robusto da China e da Índia, o qual foi em média de 6,2%. Nos EUA, a atividade económica cresceu 2,8%, no Japão 2,0% (associado aos efeitos do terramoto ocorrido em março desse ano).
A zona euro entrou em recessão, registando-se uma retração do PIB de 0,6%, tendência similar ao conjunto da União Europeia, cuja retração correspondeu a 0,3% (+1,6% em 2011).
A deterioração da atividade económica na zona euro ficou a dever-se a inúmeros fatores, designadamente "os efeitos da crise da dívida soberana, as repercussões do processo de alavancagem do setor bancário num quadro de ajustamento dos balanços das famílias e empresas, as vulnerabilidades do setor financeiro colocando fortes restrições na concessão do crédito, o impacto da maior restritividade das politicas orçamentais na generalidade dos países, bem como desaceleração do crescimento das exportações"13.

Em traços gerais a instabilidade nos mercados financeiros, bem como a opção de algumas economias avançadas em adotarem uma política orçamental restritiva, num contexto de crise das dívidas soberanas na área do euro, e o previsível fim dos estímulos orçamentais nos EUA foram os principais fatores que contribuíram para o abrandamento da economia mundial em 2012.
13 Relatório da Conta Geral do Estado para 2012. Página 3.


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