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II SÉRIE-A — NÚMERO 41 111_______________________________________________________________________________________________________________

recuperação dos mercados externos após a crise financeira

internacional com início no verão de 2007, ou seja as exportações

recuperaram da quebra sofrida acompanhando a evolução da

procura externa relevante. A isso se juntou posteriormente o contributo

dado pela alteração dos “termos de troca”, que reduziu o valor das

importações em resultado da quebra do preço das matérias-primas e,

em especial, dos bens energéticos.

4. Mas o corolário que importa enfatizar do que foi referido no ponto

anterior tem que ver com a necessidade de, para termos um reequilíbrio

sustentado das nossas trocas com o exterior e para garantirmos um

contributo da procura interna para o crescimento que não produza

novos e agravados desequilíbrios comerciais, concretizar um caminho

de efetiva correção estrutural do nosso perfil competitivo, que, em

grande medida, continua por realizar. Não basta consumir e exportar

mais, é necessário, igualmente, prodDOCUMENT O DE TuRABA LH O zir, consumir e exportar melhor.

Os problemas que resultam de se ter destruído uma parte importante do

tecido produtivo nacional orientado para a procura interna é que, com

isso, agravámos a nossa dependência de bens importados, seja para

consumo, seja para investimento. Por outro lado, um perfil exportador

com um elevado peso de componentes importados e com um valor

acrescentado nacional reduzido torna ilusória uma avaliação de

desempenho apenas com base na variação dos valores brutos

exportados. Mesmo sem dispormos de números recentes sobre a

evolução dos valores líquidos exportados é bem provável que o seu

peso no total dos valores exportados continue a ser particularmente

baixo exercendo uma clara pressão sobre o saldo comercial do País

sempre que o crescimento acelera.

5. E, de novo, estamos confrontados com a questão essencial que

reporta ao nosso modelo económico: é que crescer e criar emprego,

Parecer do CES sobre as Grandes Opções do Plano para 2016-2019 (Aprovado em Plenário a 02/02/2016)

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