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23 DE MARÇO DE 2016 27_____________________________________________________________________________________________________________

Projeções Macroeconómicas

Para o ano de 2016 prevê-se um fortalecimento da procura externa relevante para

Portugal, em consequência da melhoria da atividade económica dos principais parceiros

comerciais, designadamente da área do euro, com reflexos na evolução das suas

importações. De facto, de acordo com as últimas previsões quer da Comissão Europeia

quer do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2016 é esperada uma melhoria

gradual do crescimento económico no conjunto da área do euro. Em particular, prevê-se

uma aceleração do crescimento económico na Alemanha, França e Itália e a manutenção

de um forte crescimento em Espanha e também no Reino Unido.

Neste cenário, antecipa-se a manutenção das taxas de juro de curto prazo num nível

baixo, bem como a diminuição do preço do petróleo e uma ligeira depreciação do euro

face ao dólar.

O atual cenário macroeconómico reflete a informação mais recente relativa ao

desenvolvimento da atividade económica a nível nacional e internacional, bem como

um conjunto de medidas perspetivadas para 2016. Entre a informação incorporada

conta-se a revisão, pelo INE, das Contas Nacionais no período 2013-2014, bem como a

publicação de Contas Trimestrais para os primeiros três trimestres do ano.

Neste contexto, para 2015, projeta-se um crescimento real do PIB de 1,5% em média

anual, 0,6 p.p. superior ao observado em 2014. Em termos trimestrais, espera-se que a

recuperação da atividade económica acelere ligeiramente no último trimestre do ano,

tanto pela manutenção de contributos positivos da procura interna, como pela melhoria

do comportamento das exportações.

Esta estimativa é sustentada não só pelos dados divulgados pelo INE no âmbito das

Contas Nacionais Trimestrais mas também pelos indicadores avançados e coincidentes

de atividade económica divulgados por um conjunto variado de instituições, em

conjugação com o traçado nos indicadores qualitativos associados às expectativas dos

agentes económicos.