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II SÉRIE-A — NÚMERO 136 38

economias avançadas, nomeadamente dos EUA e em menor grau da União Europeia (UE) e do conjunto da

área do euro.

O ano foi também marcado pelo aumento da incerteza no plano económico, político e institucional e da

instabilidade dos mercados financeiros decorrente essencialmente do resultado do referendo no Reino Unido,

que ditou a vitória da saída deste país da EU (“Brexit”).

Relativamente aos países emergentes e em desenvolvimento, o crescimento do PIB aumentou para

4,0%, (3,9% em 2015), com destaque para um melhor desempenho da Rússia e do Brasil, associado sobretudo

à recuperação do preço do petróleo no segundo semestre, embora continuassem em recessão.

Quanto à taxa de inflação esta aumentou para 0,7% para a generalidade das economias avançadas

(0,3% em 2015), em contraste com a desaceleração prevista para 4,5% para o conjunto dos países emergentes

e em desenvolvimento (4,7% em 2015), embora com a continuação de taxas muito elevadas em alguns países

da América Latina (Venezuela e Argentina). Nos EUA, a taxa de inflação aumentou para se situar, em média,

em 1,3% em 2016 (0,1% em 2015). Na área do euro, subiu apenas para 0,2%, em média anual (0,0% em

2015) mas, no mês de dezembro, esta teve um aumento significativo para 1,1% em termos homólogos (o mais

elevado desde outubro de 2013), refletindo uma recuperação dos preços de energia na parte final do ano.

Nos Estados Unidos, o PIB registou um crescimento real de 1,6% em 2016 (2,6% em 2015), em resultado

do abrandamento da procura interna, com destaque para uma desaceleração acentuada do investimento

privado, nomeadamente no segmento residencial o qual desacelerou para 4,9% em 2016 (11,7% em 2015).

A economia da área do euro abrandou, tendo o PIB registado um crescimento de 1,7% em termos

homólogos em 2016 (2,0% em 2015) associado sobretudo a umadesaceleração significativa das exportações

(de 6,5% em 2015 para 2,9% em 2016)devido à lentidão do crescimento fora da União Europeia e à debilidade

do comérciomundial.”.

Quanto à realidade nacional, esta fica bem espelhada nos quadros seguintes:

Os dados do INE apontam para que a economia portuguesa tenha crescido, em termos reais, 1,4% em 2016,

desacelerando face ao registado em 2015 (1,6%).