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potencial. A diminuição do défice estrutural é explicada tanto pela maior redução da despesa

estrutural como pelo aumento da receita estrutural (-0,7 e 0,2 p.p. do PIB potencial, respetivamente).

O gráfico seguinte evidencia as referidas variações juntamente com a evolução do saldo estrutural

primário – i.e. expurgado dos encargos com juros –, que melhorou 0,7 p.p. do PIB potencial face a

2016, em resultado do efeito conjugado de um aumento da receita estrutural e da contração da

despesa primária estrutural (0,2 e -0,4 p.p. do PIB potencial, respetivamente). Assim, registou-se uma

melhoria do saldo estrutural primário de 9,0 p.p. do PIB potencial desde 2010.

Gráfico 9 – Variação da receita e despesa primária estrutural

(p.p. do PIB potencial)

Fonte: Instituto Nacional de Estatística e Ministério das Finanças.

O gráfico seguinte mostra que a política orçamental em 2017 assumiu um carácter restritivo e

contra cíclico, acentuando a estratégia do ano anterior, de melhoria do saldo estrutural primário ao

mesmo tempo que se verifica uma expansão económica – com o hiato do produto a variar 1,1 p.p. do

PIB potencial.

9,0

0,4 1,0

8,0

-8,0

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010-2017

Var. despesa primária estrutural Var. receita estrutural

Var. saldo primário estrutural Var. saldo primário estrutural 2017-2010

Var. saldo estrutural Var. saldo estrutural 2017-2010

4 DE JULHO DE 2018

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