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emprego adequado ou por não disporem de um conjunto de serviços

que lhes garantam uma qualidade de vida a que legitimamente

ambicionam e, em que, por outro lado, não existe suficiente investimento

e consequente criação de emprego, em grande medida, porque as

muitas empresas se confrontam com a falta das condições necessárias

para aí se implementarem ou continuarem a desenvolver a sua

atividade, com especial destaque para a indisponibilidade de recursos

humanos, seja na quantidade necessária, seja com as qualificações

adequadas.

Assim, consideramos que mais do que medidas voluntaristas, ao nível dos

incentivos de base fiscal ou outra, o que é essencial é termos políticas

públicas que pensem de forma integrada o problema do território, dando

especial atenção ao problema do povoamento das regiões em situação

de depressão demográfica, o que implica a discussão de um plano

estratégico de desenvolvimento a dinamizar pelas entidades públicas

com a participação dos diferentes atores regionais e locais,

designadamente empresas, trabalhadores, organizações ligadas ao

desenvolvimento territorial, onde a economia social desempenha um

papel relevante, bem como ao ensino, à investigação e à formação

profissional. Neste domínio temos vindo a destacar o papel do sistema de

ensino ⎯ das universidades aos politécnicos ⎯ como sendo fundamental

na captação de uma nova população residente (envolvendo nacionais

e estrangeiros), apostando na cooperação internacional com outras

instituições de ensino, na ligação com o sistema de investigação e

desenvolvimento e na ligação escola-empresa. Para que este papel

possa ser potenciado é essencial um quadro de cooperação institucional

alargado e permanente. A revitalização das regiões deprimidas implica

ainda o reforço do investimento público, designadamente em

infraestruturas, transportes e mobilidade e serviços públicos mas também

12 DE NOVEMBRO DE 2018____________________________________________________________________________________________________________

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