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PIB foram as exportações (1,5, p.p.) seguido do investimento com 0,7p.p. e

pelo consumo privado 10.5 p.p..

Se se fizer a análise por sectores da administração verifica-se que a

Administração Central apresenta um desvio com um valor ainda maior (cerca

de -2,0 mil milhões de euros), o que significa que foi a Administração Regional

e Local que compensou, em parte, esta descida.

Se se descer ao nível da FBCF pública encontraremos na empresa pública

Infraestruturas de Portugal e no Serviço Nacional de Saúde um desvio negativo

superior a 170 milhões de euros, tendo o desvio negativo global da FBCF

pública atingido um valor perto dos 900 milhões de euros.

Em pareceres anteriores o CES tem chamado a atenção para a não

recuperação do investimento público, que, nos últimos anos, tem

apresentado valores mais baixos quando comparados com o passado,

inclusive no período da assistência financeira pelas três instituições

internacionais. De facto, o investimento público alcançou valores superiores a

3% do PIB no período 2009-2013, na linha dos valores apresentados pelos países

da Área Euro, tendo em 2014 e 2015 alcançado os valores de 2% e 2,2%

respetivamente e caído para 1,5% em 2016.

Em 2017, de acordo com os dados da CGE, aquele valor sobe para 1,8%, mas

permanece sempre abaixo do valor da Área Euro que se situa numa média

que ronda os 2,6%. Refira-se também que a FBCF pública, apesar de ter

aumentado em 2017, ficou aquém das previsões do OE 2017 (2,2% do PIB).

Esta evolução do investimento público, conjugada com a do investimento

privado, é, desde 2012, insuficiente para fazer face ao consumo de capital

fixo, degradando a qualidade do serviço público prestado às populações e à

economia e criando dificuldades à capacidade produtiva e tecnológica

para responder aos novos desafios dos mercados nacional e internacional.

II SÉRIE-A — NÚMERO 91______________________________________________________________________________________________________________

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