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Continuar a liderar a transição energética

Liderar a transição energética implica uma aposta inequívoca na produção renovável que, na próxima

década, deverá duplicar a sua capacidade instalada, atingindo um patamar de 80% de renováveis na

produção de eletricidade. Acresce que, até 2030, Portugal deverá alcançar uma meta de 47% de energia de

fonte renovável no consumo final bruto de energia e uma meta de 20% de energia renovável nos

transportes. para o que muito contribuirá a eletrificação generalizada das atividades económicas, bem

como a incorporação de calor renovável, de biomassa e de biocombustíveis sustentáveis. Em resultado,

pretende-se reduzir a dependência energética em cerca de 10 pontos percentuais, contribuindo de forma

significativa para o equilíbrio da balança comercial. Neste quadro, o Governo vai:

• Preparar o fim da produção de energia elétrica a partir de carvão, dando início a esse processo

durante a legislatura, com vista ao encerramento ou reconversão das centrais termoelétricas do

Pego, até 2021, e de Sines, até 2023;

• Aumentar a capacidade de produção de energia solar em 2 gigawatts nos próximos dois anos,

dando continuidade aos leilões de capacidade para novas centrais solares fotovoltaicas,

estabelecendo para o efeito um programa plurianual;

• Reforçar as interligações elétricas, na sequência de uma maior eletrificação e do aumento da

capacidade de produção a partir de fontes renováveis, contribuindo para a segurança do

abastecimento energético;

• Reforçar a capacidade de produção elétrica dos parques eólicos existentes;

• Fomentar os sistemas híbridos, de forma a aproveitar a capacidade disponível na rede de

transporte de energia;

• Apostar na produção renovável offshore, continuando a apoiar o desenvolvimento de projetos

de energias renováveis oceânicas e a experimentação de soluções inovadoras neste campo;

• Promover o desenvolvimento de comunidades de energia, no âmbito de um quadro regulatório

aberto à produção descentralizada, como foco no combate à pobreza energética;

• Assegurar que os novos projetos de produção de eletricidade contribuam para o equilíbrio

financeiro do sistema, garantindo a redução do custo da eletricidade para os consumidores;

• Fomentar a digitalização do sistema energético, desenvolvendo redes elétricas inteligentes,

bem como contadores de última geração, com capacidade de sensorização e comunicação, que

suportem a evolução da produção descentralizada, da microprodução, dos dispositivos de

armazenamento de energia e do carregamento de veículos elétricos;

26 DE OUTUBRO DE 2019______________________________________________________________________________________________________________

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