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• Criar condições para o aumento significativo da eletrificação dos consumos nos diferentes

setores de atividade, a refletir nos planos de desenvolvimento da rede de transporte e

distribuição de eletricidade;

• Fomentar os sistemas de armazenamento de eletricidade gerada a partir de fontes primárias

renováveis como contributo para a melhoria da segurança do sistema;

• Promover o aumento da incorporação de biocombustíveis de última geração, em termos que

sejam sustentáveis do ponto de vista ambiental e económico, avaliando outros combustíveis

alternativos como o hidrogénio;

• Criar um Superfundo para a Transição Energética, agregando os atuais fundos da área da

energia e outros mecanismos de financiamento;

• Incentivar sistemas inovadores, apoiando o desenvolvimento de projetos-piloto de

demonstração de novas tecnologias como, por exemplo, o aproveitamento de energia cinética

em infraestruturas (transportes, águas, ventilação e arrefecimento) ou o armazenamento

energético de renováveis (pilha de combustível, bateria).

Apostar na eficiência energética

Ao assumir uma trajetória rumo à neutralidade carbónica, Portugal comprometeu-se a efetuar uma

descarbonização profunda do sistema energético nacional. Nesta transição, assume prioridade a eficiência

energética e a redução do consumo de energia, que terá como pilar fundamental a suficiência energética.

Sendo a energia um dos principais fatores de produção, esta é necessariamente uma aposta com reflexo

na competitividade das empresas, no orçamento das famílias e, a par com outras medidas, na balança

comercial. Portugal propôs-se, assim, a atingir uma meta de eficiência energética de 35% em 2030.

Nos edifícios, os consumos de energia estão genericamente relacionados com o aquecimento e

arrefecimento de espaços, a iluminação e a utilização de equipamentos domésticos ou de escritório. A

transição energética nos edifícios está, assim, associada a uma eletrificação dos consumos, sejam

residenciais ou de serviços, bem como a uma maior produção renovável, com recurso ao solar para o

aquecimento de águas e a bombas de calor para a climatização de espaços. Em tudo isto, é fundamental o

envolvimento ativo dos cidadãos e das organizações. Nestes termos, o Governo propõe:

• Definir objetivos, metodologias e formas de premiar os ganhos de eficiência por parte de

instalações intensamente consumidoras de energia (como fábricas, armazéns, grandes

superfícies comerciais, hospitais, hotéis, etc.);

• Desenvolver uma estratégia de longo prazo para a renovação de edifícios e para os edifícios

de zero emissões;

II SÉRIE-A — NÚMERO 2______________________________________________________________________________________________________________

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