O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Apostar na pedagogia e na sensibilização ambiental

A esperança na salvação do planeta reside nas gerações mais novas. Como tal, não podemos deixar de

desenvolver uma política de educação para a sustentabilidade e de sensibilização para a adoção de práticas

ambientalmente adequadas. Estes são princípios vertidos na Estratégia Nacional de Educação Ambiental

2020, que importa agora prosseguir e reforçar. Assim, o Governo propõe:

• Incorporar a vertente de sustentabilidade nos critérios de distinção de PME Líder e PME

Excelência;

• Incentivar o desenvolvimento e aplicação de rótulos de informação ambiental (pegada de

carbono, material e hídrica) ao consumidor final, sobretudo no retalho, promovendo projetos-

piloto em superfícies comerciais;

• Instituir um conjunto de recomendações para que entidades públicas e privadas usem melhor

a água da torneira;

• Avaliar as competências existentes para uma economia neutra em carbono e circular, com vista

a desenvolver uma agenda de novas competências diferenciadas consoante o nível de

formação, desde a alta especialização (remanufatura, tecnologias renováveis), média

especialização (reparação) até à baixa especialização (recolha);

• Criar programas de educação e módulos letivos para promover os temas da economia circular,

da valorização do território e da descarbonização, com vista à promoção de valores, mudança

de comportamentos e preparação para uma cidadania consciente, dinâmica e informada.

II.IV. Valorizar o território – do Mar à Floresta

Preparar Portugal para os efeitos das alterações climáticas

O território nacional, pela sua posição geográfica, é particularmente vulnerável aos efeitos resultantes de

um sistema climático em colapso. Ondas de calor e secas prolongadas, por exemplo, aumentam o risco de

incêndios de grandes dimensões e colocam pressão sobre um recurso fundamental ao ser humano: a água.

Já períodos de precipitação intensa e concentrada no tempo podem rapidamente conduzir a situações de

cheias e sobrecarga do solo, enquanto os fenómenos meteorológicos extremos, como as tempestades

marítimas e furacões, podem conduzir a galgamentos ou erosão costeira.

26 DE OUTUBRO DE 2019______________________________________________________________________________________________________________

79