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II SÉRIE-A — NÚMERO 16

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tecnológica Tech@Portugal, e serão lançadas as rúbricas televisivas Tech3 (RTP3) e Inovação.pt (Imagens de

Marca/SIC Noticias), onde será dada visibilidade aos projetos desenvolvidos pelos CIT e pelos CoLAB. Será

consolidado o processo de acompanhamento e monitorização dos CoLAB, com sessões de trabalho

presenciais.

A transferência de conhecimento entre o Sistema Científico e as empresas é também crucial ao nível das

áreas de governação que têm como missão defender a soberania nacional. Assim, tendo por base a RCM n.º

35/2010, de 6 de maio, que estabelece a criação de uma Base Tecnológica Industrial da defesa, a criação de

uma nova estratégia para as indústrias da defesa e os compromissos internacionais que Portugal assumiu no

âmbito da PESCO pretende-se criar um Laboratório Colaborativo para que sejam garantidas a criação de

capacidades para as Forças Armadas portuguesas e valor para a Economia nacional através de uma visão

integrada e coerente da e para a Defesa Nacional, com prestação de serviço público e retorno para a Indústria

Nacional. Portugal está comprometido com os novos projetos PESCO, liderando projetos no domínio

cibernético e guerra submarina.

Cultura enquanto fator de cidadania e de valorização da informação e do conhecimento

Ainda no campo da promoção da sociedade do conhecimento, uma das dimensões com relevância

económica e social está associada à Cultura. Sendo uma área associada a elementos identitários e únicos

com raízes históricas, a Cultura constitui um fator de afirmação distintivo de Portugal e de ligação histórica

privilegiada com várias partes do mundo. Revela-se necessária a valorização do património material e

imaterial nacional, do ponto de vista da atratividade dos territórios e dinamismo económico resultante da sua

fruição e divulgação. Justifica-se, deste modo, o desenvolvimento de medidas de preservação, inovação,

valorização e promoção das artes e do património nacionais.

O capital humano do setor da cultura é vital ao seu funcionamento e à capitalização do potencial cultural

para o desenvolvimento do país. Nesse sentido, a conclusão do novo estatuto dos profissionais da Cultura é

uma peça decisiva para o futuro do setor cultural e criativo em Portugal. Em 2021 será revisto e implementado

o estatuto dos profissionais da área da cultura em resultado dos trabalhos no âmbito do grupo criado entre o

Ministério da Cultura, Ministério das Finanças, Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança.

Adicionalmente, na área da Cultura, foram elencadas novas medidas a implementar a partir de 2020, entre

as quais está a Estratégia Nacional do Saber-Fazer, vocacionada para as tecnologias das artes e ofícios

tradicionais, com vista à salvaguarda, continuidade, inovação e desenvolvimento sustentável das artes e

ofícios nacionais. Outra iniciativa nesta área é a Modernização Tecnológica de Museus Palácios e

Monumentos, otimizando sistemas que melhorem a qualidade da informação disponibilizada ao visitante. Esta

medida incluirá a disponibilização dos bilhetes online, assim como a disponibilização também online da

coleção de arte contemporânea do Estado (CACE).

No setor do Cinema, Audiovisual e Media, está a ser elaborado o Plano Estratégico do Cinema e do

Audiovisual, que pretende fortalecer a indústria do cinema e do setor do audiovisual em língua portuguesa

como áreas centrais da cultura e da economia nacional, mediante a produção regular de conteúdos

audiovisuais que valorizem e ativem o património histórico, artístico e monumental, fonte de histórias que

podem ser potenciadas em conteúdos para séries e documentários, promovendo a internacionalização, a

difusão e a exportação do audiovisual português com vista à circulação no plano internacional.

Adicionalmente, procurar-se-á tornar Portugal num país cada vez mais atrativo e competitivo para

filmagens de coproduções e produções internacionais ao abrigo do Fundo de apoio ao Turismo, Cinema e

Audiovisual.

Estas ambições alinham-se também com a Estratégia Turismo 2027 na qual se pretende a valorização

económica do património histórico-cultural, preservando a sua autenticidade, através da estruturação e

valorização da oferta turística para oferecer experiências distintivas.

6.2. Inovação Empresarial

As dificuldades de convergência real da economia portuguesa com os níveis médios de desenvolvimento

da UE estão, em grande medida, relacionadas com a baixa produtividade decorrente do seu perfil de