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12 DE MAIO DE 2021

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requisitos, sendo que 56% desses trabalhadores estão em instituições e o resto a trabalhar ao domicílio. O

relatório destaca as principais funções e tarefas dos trabalhadores desta área e considera que estes

trabalhadores muitas vezes não têm suficiente formação especializada para a complexidade do trabalho que

executam. Em mais de dois terços dos países, as tarefas dos cuidadores informais vão muito além da atividade

de provisão de vida diária (ou seja, ajudar com roupas ou higiene) e envolvem a cooperação com outros

profissionais. Em mais de três quartos dos países, enfermeiras a trabalhar no setor de cuidados continuados

desempenham tarefas de gestão de casos, não tendo formação em geriatria, nem skills de relações

interpessoais. O setor é caracterizado por uma alta rotatividade de mão de obra devido às más condições de

trabalho. A remuneração é 35% menor que a do setor hospitalar para trabalhadores na mesma ocupação; a taxa

de trabalho a tempo parcial é frequentemente duas vezes mais elevada do que na força de trabalho geral e mais

de 60% dos trabalhadores estão expostos a fatores de risco físicos.

OCDE – Workforce and safety in long-term care during the COVID-19 pandemic [Em linha]. Paris: OECD,

2020. [Consult. 15 out. 2020]. Disponível na intranet da AR:

ue>.

Resumo: Esta contribuição da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) de

junho de 2020 visa alertar os países para os problemas criados pela pandemia junto dos trabalhadores

dedicados à área dos cuidados continuados (seja em instituições, seja em residência própria), bem como junto

dos doentes. Os autores referem a falta de especialização dos trabalhadores, a ineficiente integração com os

restantes cuidados de saúde e a falta de procedimentos de segurança como áreas a melhorar. São ainda

referidas as medidas de isolamento dos mais idosos que se encontram institucionalizados e o seu efeito nocivo

na saúde mental dos mesmos a médio prazo.

OCDE; UNIÃO EUROPEIA. Comissão Europeia – A good life in old age? [Em linha]: monitoring and

improving quality in long-term care. Paris: OECD, 2013. [Consult. 20 out. 2020]. Disponível na intranet da

AR:

http://catalogobib.parlamento.pt:81/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=131988&img=17331&save=true>.

Resumo: Este relatório é o resultado de uma colaboração de dois anos entre a Divisão de Saúde da OCDE

e a Direção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão da Comissão Europeia. O relatório discute a

importância de desenvolver métricas para medir de forma segura, eficaz e responsável os serviços de cuidados

continuados e analisa as iniciativas em desenvolvimento nos países para melhorar a qualidade de vida dos

idosos, bem como os desafios técnicos mais inovadores para medição e melhoria. O documento divide-se em

três partes:

– Avaliação/medição da qualidade em cuidados continuados (instrumentos e técnicas de medição);

– Políticas para implementação da qualidade em cuidados continuados (regulamentos, normativos e

incentivos);

– Avaliação de dois estudos de caso: Europa e Estados Unidos.

PORTUGAL. Assembleia da República. Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar. Apoios sociais a

idosos [Em linha]: enquadramento internacional. Lisboa: Assembleia da República. DILP, 2018. [Consult. 15

out. 2020]. Disponível na intranet da AR:

http://catalogobib.parlamento.pt:81/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=126854&img=12623&save=true>.

Resumo: Documento produzido pela Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar da Assembleia da

República e que congrega as respostas ao questionário enviado, no âmbito do CERDP, relativo a instituições

de acolhimento aos idosos, apoio domiciliário de idosos e financiamento global e individualizado no âmbito da

terceira idade. O inquérito reflete a realidade dos seguintes países: Albânia, Alemanha, Áustria, Canadá,

Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Holanda, Hungria,