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superior (4306,2 M€). No mesmo sentido, as injeções de capital efetuadas em 2019 aumentaram 537,7 M€ face a 2018. Este acréscimo resultou, em grande medida, do aumento das injeções de capital no conjunto dos SFA, cuja execução em 2019 aumentou 569,3 M€ em termos homólogos. Por fim, merecem ainda referência as aplicações do Estado sob a forma de “outros ativos financeiros”, que aumentaram 679 M€ face a 2018, com destaque para a aplicação de 518,6 M€ na CP — Comboios de Portugal (aumento de capital) e 683,6 M€ no conjunto dos hospitais EPE. Detalha-se, de seguida, a execução dos montantes mais significativos em cada uma das categorias mencionadas.

176. Os empréstimos mais significativos concedidos pelo Estado em 2019 destinaram-se às seguintes

entidades:

― PARVALOREM 1204,0 M€; ― Fundo de Resolução 0850,0 M€; ― Metro do Porto 0659,1 M€; ― Metropolitano de Lisboa 0131,9 M€.

177. A despesa do Estado com dotações de capital e outras participações sociais continuou a ser uma

das principais formas de financiamento de entidades públicas, representando mais de 50% da despesa

do Estado em ativos financeiros. Destaca-se a continuação das operações de aumento de capital

estatutário nos Hospitais EPE e os aumentos de capital em algumas empresas públicas. Em 2019 assistiu-se ao reforço do capital social de diversas entidades públicas com destaque para a Infraestruturas de Portugal (1391,9 M€) e o Metropolitano de Lisboa (549,8 M€). Foram também efetuadas operações de reforço do capital estatutário, para cobertura de prejuízos, em hospitais EPE do Serviço Nacional de Saúde com um dispêndio total de 683,6 M€ para 35 entidades hospitalares (Tabela 16).28 - 29 - 30

28 A recapitalização de 35 Hospitais EPE encontrava-se inicialmente orçamentada como Despesa do Estado em “Ativos Financeiros — dotações de capital”, tendo sido executada através da rubrica “Ativos financeiros — Outros ativos financeiros” (Tabela 16). 29 Em grande medida, os SFA têm seguido uma estratégia de troca de financiamento fora das AP por financiamento obtido junto das AP, nomeadamente do Estado. Este resultado é evidenciado pela análise cruzada da forma como os SFA obtêm a receita e aplicam a despesa com passivos financeiros. Os empréstimos e aumentos de capital concedidos pelo Estado a empresas públicas, designa-damente às empresas de transporte, visaram, sobretudo, a reestruturação financeira do sector, tendo-se dado continuidade ao pro-cesso de substituição de dívida bancária por financiamento do Estado. 30 Relativamente a 2018, a despesa do Estado em ativos financeiros contempla ainda a verba de 242 M€, da qual: 62M€ para "Incên-dios florestais 2017" e 180 M€ para "Regularização de passivos e aplicação em ativos financeiros da Administração Central".

II SÉRIE-A — NÚMERO 152 _____________________________________________________________________________________________________

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