O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Num contexto de necessidades crescentes em saúde, resultante de uma população

demograficamente envelhecida, afetada pelo peso das doenças crónicas e das

multimorbilidades, é essencial continuar a investir na melhoria da eficiência da rede hospitalar.

Por isso, o Governo irá:

• Rever as redes de referenciação hospitalar, planeando a sua resposta em termos de

volume de serviços, recursos humanos e infraestruturas, bem como rever o modelo de

organização e funcionamento dos serviços de urgência;

• Desenvolver a hospitalização domiciliária, expandindo a escala e as patologias mediante

o reforço de equipas;

• Rever o funcionamento das Equipas de Gestão de Altas, de modo a garantir o alinhamento

da alta clínica e social e uma transição segura entre níveis de cuidados;

• Aumentar a eficiência da resposta hospitalar no SNS, através da dinamização da

organização interna dos hospitais em Centros de Responsabilidade Integrados;

• Alargar a realização de consultas descentralizadas e a consultoria de especialidade aos

cuidados de saúde primários, definindo protocolos de referenciação para as

especialidades hospitalares com maior procura;

• Reforçar a autonomia na gestão hospitalar, nomeadamente em matéria de contratação

de profissionais de saúde, com maior responsabilização e avaliação da satisfação pelos

utentes e profissionais;

• Rever o modelo de financiamento dos hospitais, tendo em conta os cuidados prestados e

a população de referência;

• Construir as novas unidades hospitalares Central do Alentejo, Lisboa Oriental, Seixal,

Sintra, Central do Algarve e a maternidade de Coimbra.

“Recuperação da autonomia e apoio à doença grave ou incurável” – Alargar as respostas

em cuidados continuados integrados e paliativos

Após o tratamento de uma situação de doença aguda, a recuperação da autonomia do utente

pode implicar a prestação de cuidados diferenciados adequados à sua condição, em meio não

hospitalar. Para isso, importa continuar a reforçar a cobertura em cuidados continuados

integrados, nas suas respostas de internamento, ambulatório e cuidados domiciliários.

Adicionalmente, importa criar condições de sustentabilidade para a oferta disponível,

melhorando o equilíbrio de preços e custos de exploração. Assim, o Governo irá:

1 DE ABRIL DE 2022 _______________________________________________________________________________________________________________

27