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II SÉRIE-A — NÚMERO 98

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facilitando a transformação organizacional, criando e adaptando os fundos e linhas de apoio à tipologia e à

diversidade de projetos para incentivar o aumento de escala e a transformação digital – através de acesso a

um catálogo de serviços digitais.

• Implementar planos de formação setoriais (Emprego + Digital) que permitam dotar os quadros de gestão

e técnicos das PME, disponibilizando mecanismos de formação orientados para as necessidades específicas e

em formatos compatíveis com a articulação do dia-a-dia das PME, capacitando as organizações e facilitando a

transformação organizacional, partilhando e disseminando o conhecimento gerado por experimentação e

implementação de tecnologias e práticas em estreita colaboração com os Digital Innovation Hubs nas

vertentes de intensificação da utilização de Inteligência Artificial, Cibersegurança e Computação de Alto

Desempenho".

• Apostar na criação de uma rede nacional de Test Beds através de infraestruturas que visam criar as

condições necessárias às empresas para o desenvolvimento e teste de novos produtos e serviços e acelerar o

processo de transição digital, seja por via de espaço e equipamento físico com forte componente digital ou de

simulador virtual/digital.

• Estimular a digitalização de PME, com foco em microempresas do setor comercial, com vista a ativar os

seus canais de comércio digital, incorporar tecnologia nos modelos de negócio e desmaterializar os processos

com clientes e fornecedores por via da utilização das tecnologias de informação e comunicação através de

Aceleradoras de Comércio Digital e Bairros Comerciais Digitais.

De encontro aos objetivos da transformação digital das empresas, destacam-se os seguintes investimentos

no âmbito do PRR, para o período 2022-2026:

• Transição Digital das Empresas (450 M€) – este investimento contribuirá para a transformação dos

modelos de negócio das PME portuguesas e para a sua digitalização, visando uma maior competitividade e

resiliência, integrando quatro programas: i) a Rede Nacional de Test Beds, visando criar as condições

necessárias às empresas para o desenvolvimento e teste de novos produtos e serviços; ii) Comércio Digital,

visando ativar os seus canais de comércio digitais, incorporar tecnologia nos modelos de negócio, bem como

desmaterializar os processos com clientes, e fornecedores e logística por via da utilização das tecnologias de

informação e comunicação e apoiar a internacionalização; iii) Apoio a Modelos de Negócio para a Transição

Digital, visando fomentar a integração de tecnologia nas empresas, apoiando o desenvolvimento de processos

e competências organizacionais que fomentem a transformação digital do modelo de negócio das

organizações; iv) Empreendedorismo, materializando o reforço no desenvolvimento do ecossistema

empreendedor, incubadoras e aceleradoras. Prevê-se apoiar mais de 50 mil PME, constituir 50 bairros de

comércio digital, 25 Aceleradoras de Comércio Digital, apoiar a criação de 30 Test-Beds e atingir quatro mil

empresas com formação teórica e consultoria focada na Indústria 4.0 e emitir vouchers para três mil start-ups.

• Capacitação Digital das Empresas (100 M€) – Pretende-se a criação de dois programas de formação

interligados, com abordagens inovadoras e que visam colmatar lacunas nas competências digitais dos

trabalhadores (funcionários e empresários) e das empresas: i) Academia Portugal Digital, consistindo numa

plataforma e programa de desenvolvimento de competências digitais em larga escala dirigida aos

trabalhadores do setor empresarial; ii) Emprego + Digital 2025, consistindo num programa de capacitação em

tecnologias digitais que visa responder aos desafios e oportunidades de diversos setores empresariais

nomeadamente indústria, comércio, serviços, turismo e agricultura, economia do mar e construção. Prevê-se

com esta iniciativa atingir 800 mil formandos.

Em termos de catalisadores da transição digital, o Governo irá:

• Desenvolver um sistema de certificação «Selo de Maturidade Digital» nas dimensões de

Cibersegurança, Privacidade, Usabilidade e Sustentabilidade com base no Sistema Nacional da Qualidade,

tendo em vista aumentar o valor intrínseco dos produtos e serviços, induzindo confiança no mercado digital e

estimulando a internacionalização das nossas empresas.

• Apostar na formação de territórios inteligentes e sustentáveis e na criação de uma rede de cidades

inteligentes, nomeadamente pela aprovação da primeira Estratégia Nacional de Smart Cities, promovendo o