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II SÉRIE-B — NÚMERO 37

Indicam-se seguidamente as empresas do sector têxtil do concelho de Seia que receberam incentivos ao abrigo dos subprogramas do PEDEP I:

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2 — Encontram-se à disposição das empresas os Fundos de Reestruturação e Internacionalização Empresarial — FRIE e os incentivos contemplados no Programa RETEX. Este último Programa, que abrange a região de Seia, visa apoiar as empresas na formulação e desenvolvimento de estratégias de modernização e internacionalização.

Para além destes apoios podem também os industriais, ter acesso, durante o período 1994-1999, ao Programa Estratégico de Dinamização e Modernização da Indústria Portuguesa (PEDIP II), que se propõe promover a modernização, a diversificação e a internacionalização da estrutura industrial portuguesa, dando assim continuidade ao PEDIP I na consolidação e reforço dos resultados induzidos por este Programa.

Ainda durante a vigência do Quadro Comunitário de Apoio para 1994-1999 está operacional o Programa de Incentivos Regionais (SIR), o qual abrange a região de Seia. Este Programa tem por objectivo contribuir para o desenvolvimento equilibrado das regiões, incentivando o potencial de desenvolvimento endógeno, através de medidas que contribuam para a criação de emprego e para a diversificação da produção de bens e serviços regionais. O SIR abrange os projectos de investimento que visem a criação e a modernização de pequenas e médias empresas e que contribuam para o reforço da base económica das regiões.

Prevê-se ainda este ano o arranque de novo programa de apoio à indústria têxtil (IMIT — Iniciativa para Modernização da Indústria Têxtil) com o objectivo de facilitar a adaptação da indústria têxtil e do vestuário à concorrência internacional.

30 de Junho de 1995. — A Chefe do Gabinete, Ana Borja Santos.

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E ENERGIA

GABINETE DO MINISTRO

Assunto: Resposta aos requerimentos n.06 770, 841 e 922/ VI (4.*)-AC, respectivamente dos Deputados Alexandrino Saldanha (PCP), Carlos Luís (PS) e André Martins (Os Verdes), sobre a situação dá empresa Robert Bosch — Guarda, Indústria de Componentes, S. A.

Em resposta ao vosso ofício n.° 1545, de 19 de Abril de 1995, e em referência ao assunto em epígrafe, encarrega--me S%Ex." o Sr. Ministro da Indústria e Energia de prestar a V. Ex.° a seguinte informação:

I — Histórico

Há cerca de 30 anos (1965), foi criada em Vila Cortês do Mondego, Guarda, uma unidade fabril denominada FEMSA — Fábrica Electromecânica, S. A.

Esta unidade foi pertença do grupo espanhol FEMSA — Fábrica Espanhola de Magnetos, S. A., até Maio de 1978, altura em que o grupo alemão Robert Bosch adquiriu a unidade da Guarda, tendo a empresa, a partir de Abril de 1993, passado a ter a denominação actual, i. e., empresa Robert Bosch — Guarda, Indústria de Componentes, S. A

II — Produto/mercado

A produção da empresa esteve sempre virada para o mercado automóvel, fabricando essencialmente componentes relacionados com a parte eléctrica, a saber:

Porta-escovas para diferentes tipos de motores; Peças para alternadores; Bobinas de ignição; Etc.

Numa primeira fase a empresa fabricou os produtos supramencionados essencialmente para o mercado interno; contudo, a partir dos anos 80 verifica-se uma inversão, passando o mercado externo a absorver a maior parte da produção (Alemanha, Espanha e, com menor significado, países da América do Sul).

A partir dos anos 90, o mercado extemo aparece como único receptor da produção da empresa.

O valor de inputs de origem nacional nunca foi muito significativo, tendo mesmo sido agravado com a viragem sentida na colocação dos produtos acima mencionados.

III — Situação actual

Uma breve análise, sobre elementos contabilísticos do último triénio, permite-nos compreender melhor a actual situação da empresa:

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