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104 | II Série B - Número: 023 | 25 de Outubro de 2008

meio, ajudando assim a identificar respostas para desenvolver as competências pessoais e remover as barreiras sociais e ambientais. Partindo de uma visão alargada da saúde, rompe com perspectivas individualistas e naturalistas, salientando o caracter relacional dos problemas e ajudando assim a construir respostas mais compreensivas.
9. Ao contrário do que têm dito alguns dos defensores da conservação do sistema de ensino e dos maus resultados que historicamente vinha obtendo, a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, versão Crianças e Jovens (C1F-CJ) aplica-se "como uma ferramenta pedagógica - na elaboração de programas educacionais..." (cf. Ponto 2.1, Aplicações da CIF, OMS/DGS, 2004, pp.9) com amplas vantagens sobre anteriores referenciais, que ora enfatizavam o lado pessoal (médico e psicológico) da deficiência, ora apenas colocavam a tônica nas barreiras existentes no meio.
10. Este Ministério tem vindo a trabalhar com especialistas internacionais sobre a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e, em particular, a sua versão para crianças e jovens, de modo a operacionalizá-la para utilização corrente no sistema de ensino português. Tem sido por isso frequentemente apontado, por organismos internacionais, como um exemplo de boa utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) na educação inclusiva.
11. Um primeiro contributo prático da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, versão Crianças e Jovens (CIF-CJ) situa-se na questão estratégica da identificação dos alunos para os apoios enquadrados pelo DL n.° 3/2008, de 7 de Janeiro. Permanecem inércias do passado que prejudicam tanto os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente como os outros.