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29 DE JUNHO DE 2019

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Unidade passava a ser outra e, portanto, era gerível. Obviamente, havendo um dos pilares que concorre

para se obter a segurança que está mais deficitário, poderá, de certa forma, abalar todo o sistema que

produz segurança, mas quem era responsável por fazer essa análise nunca nos deu indicação para

alterarmos os procedimentos, nomeadamente, os efetivos.»

O Coronel João Manuel Pires, Comandante do Regimento de Engenharia N.º 1 entre 2013 e 2016:

«Tal como já referi, desde que aumentemos os efetivos que fazem segurança a uma determinada

instalação estamos a diminuir a probabilidade de ela ser invadida ou roubada. O mesmo se passa com

os chamados equipamentos complementares, se eles existirem e se estiverem a funcionar, diminui-se a

probabilidade, se eles não estiverem a funcionar, aumenta a probabilidade, mas não a elimina.»

O Coronel Hilário Dionísio Peixeiro, Comandante do Regimento de Paraquedistas entre 2016 e 2017:

«O Sr. João Vasconcelos (BE): — Considera que esta redução de efetivos, este número exíguo, terá

potenciado e facilitado a vida aos ladrões, ao entrarem nos PNT?

O Sr. Cor. Inf. Hilário Dionísio Peixeiro: — O serviço sendo feito à custa do esforço físico e

conseguindo, mais ou menos frequentemente, povoar o complexo é muito desincentivador para que

alguém queira lá entrar. Quer queiramos quer não, é uma força armada que ali está, com instruções para

reagir e para proteger o que lá está. Se fosse um efetivo maior, se calhar conseguia-se, com menos

esforço físico daqueles militares, ter o mesmo grau de povoamento, ou seja, estar mais vezes em todas

as partes, mas com estes atuais 8 militares, no meu caso, temos conseguido cumprir a missão. Não sei,

no turno do comandante ao lado, o que poderá ter acontecido.»

O Coronel João Luis de Sousa Pires, Comandante da Unidade de Apoio Geral de Material do Exército entre

2015 e 2016:

«Sr. Deputado, sobre isso não tenho dados para responder concretamente à sua questão. O que lhe

posso dizer é que todos os meios são sempre úteis e são sempre adicionais para evitar que qualquer

ocorrência aconteça. Quanto mais meios implementarmos, mais reduzimos a possibilidade de qualquer

situação ocorrer. Mas, relativamente aos 40 militares, também não estariam todos a fazer segurança ao

mesmo tempo. Esses 40 seriam escalonados por secções…»

O Coronel Pedro Misseno Marques, atual Comandante da Unidade de Apoio da Brigada de Reação

Rápida:

«O Sr. Rui Silva (PSD): — Sei que também não era comandante à época, no entanto, tendo

conhecimento da dimensão do perímetro e da perigosidade das armas que estavam nos paióis de

Tancos, na sua opinião, o efetivo que estava alocado a esses serviços — um sargento, um cabo e seis

praças — era suficiente para a eficácia e eficiência do serviço?

O Sr. Ten. Cor. Inf. Pedro Miguel Misseno Marques: — Acredito que tenha sido feito o estudo

adequado para isso. E, pelas ordens que foram dadas pela cadeia de comando aos comandantes, à

época, acredito que sim.»

O Tenente-General Antunes Calçada, Comandante de Pessoal entre 2014 e 2017:

«Mas devo dizer, e não sei se já alguém aqui respondeu a essa questão, que esses 44, que eram 1

oficial, 3 sargentos e 40 praças, não faziam serviço ao mesmo tempo, eles não estavam a fazer a guarda

ao mesmo tempo. Por dia, havia um quarto. Normalmente é isto: três dias a descansar e um dia de

serviço. Portanto, seriam à volta de 10 os que estariam de serviço todos os dias. Quando um fala em