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II SÉRIE-B — NÚMERO 56

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assegurada. Verifiquei ainda que, sob a orientação do ex-Ministro da Defesa Nacional, estavam já a ser

preparadas todas as medidas necessárias para reforçar a segurança nas instalações à guarda das Forças

Armadas. Ao longo das semanas seguintes pude constatar a concretização do robustecimento da segurança

física de algumas instalações para onde seria movimentado o material que, do antecedente, se encontrava

armazenado nos Paióis Nacionais de Tancos.

O CEMGFA, General Pina Monteiro, deu, aliás, nesse dia, nota pública da informação que me foi prestada

nessa reunião.

12. O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General Pina Monteiro, afirmou no final dessa reunião,

que o valor do material furtado dos PNT seria de «34 mil euros» e que os lança-granadas foguete

«provavelmente não terão possibilidade de ser utilizados com eficácia». V. Ex.ª reviu-se na declaração

produzida pelo General Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas? Ou entende que refletiu uma tentativa

de desvalorização da gravidade dos acontecimentos?

As declarações do Sr. Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas foram, com toda a certeza,

proferidas com base na informação factual existente.

Não tinha, nem tenho, motivos para colocar em causa a palavra do ex-CEMGFA, General Pina Monteiro.

13. Que avaliação lhe foi reportada relativamente à perigosidade do material, e por quem?

Na referida reunião de 11 de julho foram reportadas as características técnicas, possibilidades e (imitações

dos diversos tipos de material furtado, informação de que o General CEMGFA deu nota pública no final da

reunião.

14. Teve conhecimento das atas das reuniões da UCAT de 5 de julho de 2017 e de 18 de julho e 2018; e

dos factos graves nelas constantes?

Por norma não me é dado conhecimento das atas das reuniões da UCAT.

Informo ainda que as atas referidas foram efetivamente remetidas ao meu Gabinete, mas apenas em abril

de 2019, quando foram solicitadas ao Governo por essa Comissão Parlamentar de Inquérito.

15. A que horas e por via de quem tomou V.Ex.ª conhecimento da recuperação do material militar na

Chamusca?

Não me sendo possível precisar a hora exata, soube pelo ex-Ministro da Defesa Nacional no próprio dia da

recuperação.

16. Teve conhecimento de que o ex-Diretor da PJM, o Coronel Luís Vieira, reuniu com o Ministro da

Defesa Nacional na manhã do dia 18 de outubro de2017, na sequência do «achamento» do material militar

furtado?

Não.

17. Teve conhecimento do facto do gabinete do Ministro da Defesa Nacional de então ter verificado «do

ponto de vista da comunicação pública o grau satisfatório do comunicado» da PJM do dia 18 de outubro de

2017, tal como foi reconhecido pelo Prof. Dr. Azeredo Lopes, na audição de 7 de maio de 2019 na Comissão

Parlamentar de Inquérito (CPI)?

Não.

18. Considera V. Ex.ªadequada a participação do Governo na redação ou validação de um comunicado

de um órgão de polícia criminai, que está na dependência funcional do Ministério Público, no âmbito de uma