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198 ii sEiw-c — NUMERO 27

forrnaçao, normalmente em Portugal, corn o intuito de preparar as empresas portuguesas para uma eficaz abordagemcorn as ernpresas americanas; colaboração com a Ernbaixada Americana na organizacão de missöes.

Em Janeiro de 1995, a Cârnara organizou, sob o patrocInio da Fundacao Luso-Americana para o Desenvolvirnento(FLAD), o 1.0 Encontro das AssociaçOes Ernpresariais Luso-Americanas. Na base deste Encontro, de entre outras razOes,são apontadas como importantes: o conhecimento e a canalizaçao dos investimentos dos ernigrantes portugueses, porurn lado, e a intensificaçao das relaçOes comerciais entre osempresários da costa leste e oeste dos EUA e os ernpresários portugueses. A esta questão não e alheia a vontade dea Cãrnara querer que a balança comercial dos EUA venha areflectir, no futuro, uma efectiva comunidade luso-americana, para o que e necessário incrementar os fluxos cornerciais. As exportaçoes pam os EUA aumentaram 30% e as importaçOes 20 %.

o relacionamento institucional corn organismos oficiaisportugueses é positivo. As relaçOes corn os Ministénos doCorn&io e Turismo e dos Negócios Estrangeims são as melhoies.

Ha, contudo, insuficiente atenção do ICEP no que serefere ao desenvolvimento de determinadas acçOes. Foramconvidados técnicos do ICEP para participar no 1.0 Encontro, já referido, e este organisrno não se fez representar.Posteriorrnente, foram-ihes enviadas as conclusOes do Encontro e o ICEP nao teve nenhurna acção.

Uma das mais importantes conclusOes do Encontro refere-se ao ausente reconhecimento da ratificaçao pelos EUAe Portugal do Acordo de Dupla Tributaçao, assinado emJunho de 1994.

A ratificaçao do Acordo representa o culminar do processo que conduz a eliminacão dos obstáculos fiscais quetern afectado os fluxos de investirnentos entre os EUA ePortugal.

As pequenas e médias empresas (PME) são as mais afectadas, porque são as mais estáveis e é através delas que hamais transferência de tecnologia. Note-se que as ernpresasamericanas optam por canalizar os seus investimentos paraEspanha, desenvolvendo al projectos, enquanto que em Portugal apenas abrem entrepostos ou pequenos escritórios derepresentação.

Charna-se ainda a atençao para o facto de o relacionamento corn os Açores ser irnportante. Dal a necessidade dareposição de voos regulares entre os EUA e Portugal (NewEngland-Portugal). Tarnbém os transportes rnarftimos sofreram uma enorme quebra.

Outra questAo prende-se corn o regime de concessão devistos e o encerramento do consulado dos EUA sediado noPorto. 0 impacte está a ser negativo porque a indListria está,fundamentalmente, localizada no Norte do Pals, o que pressupöe constantes deslocaçoes de ernpresários aos EUA. Osvistos constituem urn factor inibidor para o desenvolvimentoe o relacionamento bilaterais.

Não foram referidos quaisquer problemas pendentes norelacionarnento económico entre Portugal e os EUA.

Câmara de Comércio Luso-Britânica

A Câmara, fundada em Abril de 1911, tinha, inicialmente, como sócios, apenas empresas britânicas. As empresasportuguesas eram associadas. Em 1955, estas empresas ficaram com o mesmo estatuto das britãnicas.

A Câmara conta com 600 associadas e, destas, 65,66 %são portuguesas e 34,35 % são britânicas. Tern um escritório em Lisboa, outro no Porto e uma delegacão não oficialno Algarve.

Organizam seminários, almoços, workshops e conferências. Nos próximos dias 26 e 27 de Junho ira ser realizadauma conferência, corn o objectivo de dar a conhecer asempresas britânicas a EXPO 98.

A Carnara vive do apoio dos associados e dos serviçosque presta. E autónorna do ponto de vista financeiro e naotem conhecimento de problemas graves.

Ha born relacionarnento corn o ICEP e está a fazer-se aaproxirnacão a Câmara de Comércio em Londres.

Realcou-se, a finalizar, que o grande ernpenharnento daEmbaixada e da Cãmara está orientado no sentido da realização da mencionada conferência relacionada corn aEXPO 98.

Não foram referidos quaisquer problernas pendentes norelacionainento económico entre Portugal e o Reino Unido.

Cámara de Comércio e IndUstria Luso-Japonesa

E uma associação de direito civil de natureza bilateral econta corn 225 sOcios, dos quais 195 são empresas portuguesas e 30 são ernpresas japonesas corn interesses em Portugal (maioria de capital jap?nês).

No âmbito das suas cornpetências, a Câmara desenvolveurn conjunto de actividades que visa dinarnizar o interessedos ernpresários pelo mercado japonês. São, fundamentalrnente, areas ligadas a rnissOes econórnicas ao Japão (calçado, pedras ornamentais e granitos), edição regular de urnanewsletter, apoio a Embaixada do Japão sempre que urnadelegação se desloca em visita, organização de seminários econferências.

Nos ültimos anos, as grandes ernpresas japonesas perderam interesse no investimento directo em Portugal para darlugar a empresas de media dimensão (agentes de compras eempresas de distribuição corn marcas próprias).

0 tunsmo japonês em Portugal representa uma parcelaInfima porque, por urn lado, os custos de uma carreira aérea Lisboa-Tóquio são incornportáveis para a TAP e, poroutro lado, porque os cuidados de saüde e equipamentos quetemos para oferecer não satisfazern os japoneses.

No que respeita ao relacionamento com as entidades oficiais portuguesas, a Câmara conseguiu concretizar urn protocob corn o ICEP no sentido da partilha de despesas nasactividades desenvolvidas pela Câmara. E o inlcio de umapolftica que seria correcta, no entender da Câmara, se algumas cornpetências do ICEP passassem para as câmaras decornércio.

Ao nIvel do Ministério do Comërcio e Turismo, em termos de relacionarnento e de declaraçOes de intençoes sãoos mais positivos, contudo no carnpo prático surgem dificuldades.

A ajuda não está institucionalizada. 0 quadro legal português neste capItulo nern sempre é transparente para osjaponeses.

Na opinião da Cârnara, o Japão não está virado, agora,para investir na Europa. A nossa oportunidade é a de vender ao Japão produtos como calçado (subiu 76 % de 1993para 1994), têxteis (subiu 170%) e cerâmica.

Não foram referidos quaisquer problemas pendentes norelacionamento econórnico entre Portugal e o Japão.

Càmara de Comércio e Indüstria Luso-Brasileira

Após urn grande desenvolvirnento no relacionamento bilateral no perfodo colonial, sucedeu-se uma fase de isolacionismo económico para as duas partes.