O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

200 ii sEiu- — NUMERO 27

do risco (porquê exportar a matéria-prima e depois importaro produto acabado?). Alérn deste aspecto, tern de se pensarna diversificaçao da producao portuguesa e, ainda, nãosubestirnar a concorrência dos produtos marroquinos, se bernque nestes se verifique grande falta de qualidade.

Os sectores para onde devem, na opinião da Câmara, sercanalizados os investimentos em Portugal são, basicarnente,o agro-alimentar (concentrado de tornate, açücar de beterraba), os electrodomésticos e a indüstna do calçado.

Relativarnente aos contactos corn as entidades oficiaisportuguesas, realçam o facto de serem os mais fáceis eagradéveis, sobretudo a nIvel pessoal, mas que, quando pretendern implementar iniciativas, estas não se concretizaintotalmente.

Não foram referidos quaisquer problemas pendentes norelacionarnento económico entre Portugal e Itdlia.

Câmara de Comércio e ndistria Luso-Espanhola

A Cârnara depende do Ministério da Indiistria e Cornercio Espanhol e ha 25 anos que se encontra em Portugal.Conta corn 700 sócios, dos quais 200 são espanhóis residentes e 500 portugueses.

As câmaras de cornércio espanholas no estrangeiro sãooficiais e consequentemente recebem apoios do respectivo pals.Além destes e das quotas dos associados outras fontes derecursos respeitarn a servicos prestados e a elaboracão deestudos de mercado. São abertas a empresas não associadas.As câmaras de cornércio oficiais espanholas encontram-se emFranca, Grã-Bretanha, Alernanha, Sufca, Itália e Portugal.

Prestam informaçoes aos importadores e aos exportadores, esciarecem as empresas corn capital espanhol que querem aplicar investimentos em Portugal, organizam seminános, conferências, missOes cornerciais, jornadas informativas,reuniOes corn a Federaçao das Câmaras de Comércio deEspanha na Europa, prornoçao de certarnes, alrnoços epublicaçoes inforrnativas.

As cârnaras de cornércio em Espanha tern urn grande pesoe são consideradas plataformas de interesse para o cornercio e inddstria locais e estão orientadas para a internacionalização das suas próprias empresas e para a exportaçao.

Relativarnente ao relacionamento institucional, ha urn bornambiente de diálogo corn os Ministérios da Indéstria e Energia e do Comércio e Turismo portugueses. Concretamente,o ICEP está a funcionar bern, rnas, ao nIvel empresarialdirecto, o ernprestirio português tern receio do mercado espanhol devido ao fantasrna do proteccionisrno espanhol franquista. Esta situação já está ultrapassada e por isso pede-seurna maior actividade promocional por parte do ICEP. Estaé uma preocupacão da Cârnara.

Quanto a realizacao do mercado interno, discutiu-se Se,corn a queda das formalidades aduaneiras, se assiste ou nãoa uma situaçao de desequilfbrio nas relaçOes cornerciaisdevido as grandes rnultinacionais, o que pode concorrer parao pronunciamento de dificuldades na area das relaçOesinstitucionais. Em caso afirrnativo haveria que ser dada adevida atencao a esta matéria, tanto mais que aquelasmultinacionais estariarn a concentrar os seus centros de producao e distribuição em Espanha, desinvestindo em Portugal.

Esta ideia não foi, generalizadamente, partilhada pelosrepresentantes da Câmara. Para muitos, as condiçoes do rnercado em Espanha existem e os Espanhóis são consurnidoresde produtos portugueses. Os nossos empresários tern de saber penetrar no mercado espanhol. Por outro lado, a bancaportuguesa está bern estabelecida em Espanha — hoje, ha urnmercado financeiro em Espanha.

No domfnio do turismo, ha a possibilidade de fornentaro desenvolvimento de programas comuns.

Não foram referidos problemas de vulto norelacionarnento económico entre Portugal e Espanha.

c) Associaçao Comercial do Porto — Câmara de Comércioe Indüstria do Porto

Fundada em 1834, e uma associação empresarial e nãosectorial corn uma caracterIstica dnica: não é urna associacãode empresas rnas de homens.

E urna instituição de utilidade pi.lblica sern fins lucrativos. Foi reconhecida corno Câmara de Comércio e Indüstria em 1982 pela Portaria n.° 176/82, de 8 de Fevereiro, econfirmada pela Portaria n.° 357/93, de 25 de Marco.

A instituição desenvolve a sua acção nas areas da representação de interesses, da prestação de serviços e no Palecio da Bolsa, que funciona como centro de negócios, turismo e cultura.

Uma câmara de comércio e inddstria pode ser uma entidade de direito privado ou uma entidade de direito piiblico,de acordo corn a classificaçao anglo-saxónica ou de tradicão latina.

Representaçao de interesses:

Visitas e recepçOes oficiais.

Lobby:

Delegação de funcoes;Manutencão do Palácio da Bolsa;Aparcarnento do Paldcio da Bolsa.

SessOes de trabalho/cornissöes:

Prornover sessöes de trabalho ternáticas corn a presença, por convite, de responséveis poifticos, técnicos,instituiçOes ou agentes directa ou indirectamente relacionados corn os ternas em debate, tendo por basepareceres emitidos pelas respectivas cornissOes Ternas sugeridos para 1995: Metro, navegabilidade doDouro e porto de LeixOes; terminal intermodal, etc.

Projectos especiais:

Turismo do Douro;Candidatura a UNESCO.

Foi solicitado esclarecirnento ao Ministério do Comércioe Turismo, ha dois anos, sobre a forma de desenvolver oturismo do Douro.

Ha ou não urn cluster português de turisrno em Portugal.Ha urn cluster de turismo na Madeira, no Algarve e em

Lisboa, rnas no Norte não ha.Ha turisrno de negócios. E preciso sensibilizar o Estado

para o turismo de habitacão e para o turisrno religioso, Fatima especialmente.

Estão a tentar validar uma visão de turismo. Criação deurn cluster de turisrno no Norte de Portugal.

Potenciar a ideia da região de turisrno do Porto. Estevemuitos anos dependente de monocultura do vinho. Mas hatambém os frutos, aproveitamentos hidroeléctricos e oturismo.

Corn as novas acessibilidades pretendem urn turisrno dequalidade, e nao de rnassas.

Alto Douro — querem a classificaçao do Porto (Douro),corn vista a sua inclusão no património da UNESCO. 0 quevier a ser feito será corn ohservãncia da paisagern.