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II SÉRIE-C — NÚMERO 22

tas das personalidades russas que contactaram com a nossa delegação, efectuou-se o regresso a Lisboa, via Paris, onde se encontravam funcionários da nossa Embaixada naquela capital, que nos prestaram inestimável apoio.

14 — Se procurarmos fazer um balanço dos resultados obtidos com esta missão, podem estabelecer-se as seguintes

conclusões:

a) ficámos com uma visão tão completa quanto possível do que é e em que circunstâncias se encontra a Federação Russa; grande país, possuidor de incomensuráveis potencialidades económicas, culturais, políticas e militares, em trânsito para a integração no mundo democrático. Trânsito a muitos títulos difícil e penoso, mas sem regresso previsível;

b) Estabeleceram-se relações de amizade com as entidades contactadas, relações com as quais podemos contar para reforço da cooperação já existente entre os dois países. A Federação Russa parece ser, além do mais, um campo seguro para investimentos, tanto no sector comercial, como industrial e cultural. E, reciprocamente, parece ter sido essa também a impressão que deixámos nos cidadãos russos com os quais contactámos. Portugal pode e deve cultivar, diplomática, económica e turísticamente, as perspectivas que pudemos testemunhar.

Por último: toda a delegação teve comportamento coeso e exemplar. O Presidente da Assembleia da República agradece o seu companheirismo e o seu alto sentido de responsabilidade.

Palácio de São Bento, 10 de Julho de 1996. — O Presidente da Assembleia da República, António de Almeida Santos.

ANEXO N." l

Intervenção do Presidente da Assembleia da República i

Sr. Presidente ao Conselho da Federação da Assembleia Federal da Federação da Rússia, Sr. Presidente da Duma Estatal:

Agradeço, penhorado, as palavras amáveis que acaba de me dirigir. Agradeço-as em nome do meu país e do seu Parlamento, que aqui represento. São eles quem as justifica e merece.

Aproveito também esta oportunidade para agradecer a V. Ex.*, uma vez mais, o amável convite que me dirigiu para visitar, chefiando uma delegação parlamentar, o Parlamento da Federação Russa.

Aqui estamos, eu e os líderes dos grupos parlamentares da nossa Assemb]eja rja República, felizes çor podermos visitar, alguns pe/a primeira vez, o vosso grande pais.

Consideramos da maior importância este modelo de intercâmbio e cooperação entre Estados e povos. Num momento em que se reforça a interdependência entre as nações e em que se desenham tendências globalizantes nas relações internacionais, os povos precisam cada vez mais de dialogar e cooperar. E os mais legitimados intérpretes desse diálogo são precisamente os representantes dos cidadãos, livremente eleitos para, em nome deles, tomarem as decisões que a todos dizem respeito. Nenhum outro órgão político pode, mais autorizadamente, desernpenhar esse papel.

E quando se trata de dialogar com um país como a Federação Russa, tão vasto, tão importante, com uma história tão rica e um futuro tão promissor, o meu país, que também marcou a história da humanidade com feitos que nos orgulham, sente-se particularmente feliz. Todos nós fomos e somos tributários da literatura e da arte aos grandes criadores russos. Pertencemos, enquanto povos, ao grande espaço e à grande família civilizacional da Europa, que tenta agora formas de unificação política para salvaguarda de mais progresso, mais justiça social, uma paz que possa ser perpétua.

O povo português acompanha, solidário, as transformações operadas na Federação Russa. E aguarda com o maior interesse novas oportunidades de cooperação e reforço dos laços de amizade entre o povo russo e o povo'português.

Da conjugação das vossas e nossas experiências, das vossas e nossas glórias, do vosso e nosso sofrimento, hade resultar o mundo novo, próspero, solidário e justo que todos desejamos.

Peço a V. Ex.a que transmita as nossas cordiais saudações ao Sr. Presidente da Federação Russa, bem como os nossos agradecimentos e cumprimentos a V. Ex." e a todos os Srs. Deputados.

Moscovo, 25 de Junho de 1996. — O Presidente da Assembleia da República, António de Almeida Santos.

A Divisão de Redacção e Apoio Audiovisual.

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