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8 | II Série C - Número: 010 | 4 de Novembro de 2006

— Da Comissão para o Desenvolvimento do Parlamento Europeu: falou na próxima reunião sobre cooperação promovida pelo Parlamento Europeu no dia 4 de Outubro.
Concordou com a ligação da cooperação com a política comercial.
— Da Grande Assembleia Nacional da Turquia: falou das correntes migratórias, que já passam na Turquia, vindas do Bangladesh, etc. e que precisam de ser encaradas por formas novas.

A Ministra do Comércio Externo e do Desenvolvimento, Paula Lehtomaki, defendeu a melhoria do nível de vida dos países menos desenvolvidos e concordou com a necessidade de cooperar com os países por onde passam as correntes migratórias que chegam ao sul da União Europeia (Espanha, Malta, Itália).
Explicou que a ajuda ao desenvolvimento não chega para ajudar os países menos desenvolvidos, sendo preciso que o comércio desempenhe o seu papel.

Neste momento, pelas 10h25, a conferência interrompeu os seus trabalhos para uma pausa para café, tendo-os retomado ás 10h45, para abordar a segurança humana: inter-relação entre o desenvolvimento e a segurança.

A Professora Mary Kaldor, da London School of Economics, responsável pela convocação do Grupo de estudo sobre as capacidade da Europa em matéria de segurança, dissertou sobre o tema segurança humana, abordando os conflitos e as suas consequências sobre as pessoas, que deixam de se sentir em segurança, sendo frequentemente deslocadas não tendo assegurados os respectivos direitos humanos, e exemplificando com os recentes casos do Iraque e do Líbano.
Defendeu o multilateralismo que evita a abordagem imperialista das situações.
Defendeu o envolvimento das populações nas soluções adoptadas, para que possam resultar.
Defendeu uma visão regional para ser encarada toda a zona envolvente, permitindo apanhar todos os movimentos transfronteiriços.
Analisou a falta de êxito da intervenção no Afeganistão.

Intervieram os representantes parlamentares:

— Da Comissão de Negócios Estrangeiros da Câmara dos Comuns inglesa: interrogou sobre a não aplicação das convenções internacionais aos actuais conflitos, dando o exemplo dos membros da Al-Qaeda e da situação dos presos (não de guerra), e da situação no Líbano, que não estava em guerra com Israel, seguindo-se um cessar fogo.
— Da Assembleia Nacional francesa: considerou importante esta abordagem, interrogando sobre o caso do Afeganistão.
— Da Comissão para o Desenvolvimento do Parlamento Europeu: considerou importante esta abordagem.
Analisou a situação na Palestina, discordando da ocupação israelita do Estado palestiniano e do terrorismo de ambos os lados.
Referiu também a situação no Afeganistão.
— Da Dinamarca: interveio defendendo uma discussão sobre as questões abordadas e as diferentes perspectivas da Europa e dos EUA.
— Do Senado de França: acrescentou à anterior intervenção francesa a importância das organizações humanitárias, defendendo que se coordenem para obter melhor resultado, e defendeu que a operação do Líbano necessita de ter êxito.

A Professora Mary Kaldor apoiou uma defesa dos valores, que considerou com alcance universal, dos direitos que a União Europeia tenta defender nos conflitos, e que haja uma atitude para convencer os EUA a mudarem a sua atitude.
A Vice-Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento da Finlândia, Mari Kiviniemi, agradeceu e deu início a um novo tema: capacidade de reconstrução pós-conflito da União Europeia.
A Directora da Iniciativa de Gestão de Crises — CNI, Pauliina Arola, apresentou as condições para a capacidade de reconstrução pós-conflito:

o tempo o recursos financeiros o envolvimento das populações

Falou da sua experiência na região da Ace, na Indonésia, que considerou ser muito estruturada socialmente, referindo o seu elevado êxito junto da população.
Concluiu vincando as vantagens de serem bem definidos os objectivos de cada iniciativa.