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13 DE SETEMBRO DE 2019

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COFOG Desp. Pública (2016) Peso Gov.

Subnacionais (2016)

Peso Médio Gov. Subnacionais na UE24

(2016) Cenário

Final Transf. de Despesa Pública

Proteção Social 33 473,70 0,024 0,134 0,134 3 682,11

Educação 8 901,60 0,155 0,373 0,373 1 940,55

Desporto, Recreação, Cultura, Religião 1 625,40 0,584 0,567 0,584 0

Saúde 11 271,50 0,06 0,252 0,252 2 164,13

Habitação e Infraestruturas Coletivas 965,70 0,913 0,54 0,913 0

Proteção Ambiente 1 061,00 0,782 0,731 0,782 0

Assuntos Económicos 5 932,40 0,276 0,312 0,312 213,57

Segurança e Ordem Pública 3 998,90 0,034 0,201 0,201 550,92

Defesa 1 580,10 0,00 0,01 0,00 0

Serviços Gerais da Administração Pública 15 454,00 0,114 0,188 0,188 1 143,60

Transf. Despesa Pública tipo 1 2 024,98

Transf. Despesa Pública tipo 2 (impacto equidade) 7 786,78

Total 9 811,76

Tabela IV. 11 – Cenário Final – Evolução do Peso dos Governos Subnacionais na Despesa Pública Total. Valores da despesa pública em milhões de euros. Fonte: Eurostat e cálculos próprios

A Comissão, por sua vez, considera que as atribuições previstas na Lei n.º 56/91, de 13 de agosto,

constituem uma base geral adequada para o elenco definitivo e específico dessas atribuições. A ponderação dessas atribuições e do respetivo financiamento pode ser feita tendo em conta três níveis

para a respetiva dimensão. O primeiro nível considera o nível mínimo das atribuições e competências regionais, como acima referido.

Neste caso, e utilizando como fonte a despesa destas comissões, constantes do Orçamento do Estado de 2019, estaríamos perante um valor que ascende a 70,8 milhões de euros.

O segundo nível seria o de ampliar as atribuições aos sectores com orçamentos próprios atribuídos a Direções Regionais e constantes do Orçamento do Estado. Esta situação aplica-se, por exemplo, às Direções Regionais da Cultura e da Agricultura e Pescas, cujo valor previsto para 2019 é de 95,4 milhões de euros.

O terceiro nível corresponde à definição de atribuições e competências aplicando o princípio da subsidiariedade e a avaliação da eficiência na afetação de recursos derivada da política de proximidade e do controlo democrático dos cidadãos.

O estudo do consultor (em anexo, Volume II) apresenta uma estimativa da magnitude das fontes de financiamento dos Governos regionais, fazendo um exercício de cenarização tendo em conta o peso da despesa subnacional na despesa pública total em Portugal por classificação das funções do Governo (COFOG – Classification of the functions of government, Eurostat 2016) e a convergência para a média europeia (considerando o peso em cada COFOG para os 24 países não federais ou quase federais da UE).

A Tabela IV.10 apresenta, como já se referiu, o cenário médio deste estudo. A Tabela IV.11 apresenta o cenário final com uma possível configuração de transferência de funções, que se aproxima da média da UE.