O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

n.106 ii SERTE—NUMERO 4CEI

despacho do concordância tern muito a vor, etc.>> E odospacho a quo se reforc.

o Sr. Dr. AntOnio Marinho: — Exacto.

o Sr. Presidente: — Dopois a now conuidencial 6 0clospacho posterior em que vêrn pedidas urn corto nümorode diligências: <[...] confidencial. hi deterrninei ha temposuficionte uma nova fiscalizaçao a firma [.1>>

O Sr. Dr. AntOnio Marinho: — Nao, näo 6 osso. E nornosrno documonto

Vozes.

0 Sr. Presidente: — Ah! 4...] o major rigom. E sOpara

sabormos do quo 6 quo estamos a falar.

o Sr. Dr. AntOnio Marinho: —0 prirnitivo dospachodiz exactarnente: <<0 rnou dospacho do concordância tomrnuito a vor corn o facto do mo parecerom francamenteexagerados os valores [...]>

O Sr. Presidente: — Esso 6 o primoiro dospacho.

O Sr. Dr. AntOnio Marinho: — E o primnoiro despacho, quo é osta fotocOpia. 0 mesrno despacho, rnasacrescontaclo dosta now, é este.

O Sr. Manue’ dos Santos (PS): — Sr. Doutor, possofazor uma poquona intcrrupçäo, urna vez quc fui ou quolcvantoi osw quostflo?

o Sr. Doutor perrnitc-rno concluir ou acha quo cu con.cluiria born so rotirasso das suas palavras quo osta notaconfidoncial, do algurn moclo, foi colocada dopois do alortaque deu ao SEAF rolativarnonte 6 oxistência do vondasextracontabillsticas?

Portanto, havia a prosunço do SEAF, quo Iho foitransmitida off the record, de quo no fundo ostavaeventualmente peranto uma situaç’äo do lavagom do dinhoiroprovonioino do contrabando. 0 Sr. Doutor disso-Ihe quoisso alto era assimn, ou pensava quo näo era assirn, o queovontualmento o quo podoria surgir ou quo podia ostar aocorrer era umna situaçlto do vondas cxtracontabillsticas.Ponsa quo podord bayer aqui urna ligaçflo entro ostes doisfactos?

Pause.

Eu repito a quostlto.So posso concluir da sua exposiçlto, parocou-rno poder

concluir quo do algum rnodo — o Sr. Doutor nlto afirrnouporomptoriamonto — insistiu cm quo a now confidoncialnlto 6 contomporânoa (na sua opinilto) do dospacho.

O Sr. Dr. AntOnio Marinho: — ConLornporftnea nlto 6,isso afirrnei-oe afirino.

o Sr. Manuel dos Santos (PS): — Mas so polo factodo tor duas ... Podia näo sor assim [...] ostou a vor so tornoutro indicio para aldm doste. 0 SEAF podia fazer odespacho, dopois tirar fotocOpia (lcssc despacho o logo aseguir acrosoontar a now confidencial o tirar outra fotocOpiapan outro circuito, oventualmonte. Prosurno quo polo factodc oxistirom duas diforentes

O Sr. Francisco Antunes da Silva (PSD): — ConformeOs dostinanirios.

O Sr. Manuel dos Santos (PS): — Conformo osdestinatdrios. Mas isso 6 urna own quostlto. A minha idoia6 osta o no fundo 6 al quo quoro chogar, quoro encontraruma outra razlto para alérn da razlto formal .., eu tambdrnponso quo nlto 6 oonternporänoo, mas nlto posso afirrná-loo sobretudo nib p0550 prová-lo. Tarnbdm acho quo nlto 6,ate por esto pormonor, so quisor subeonsoionto, do 05tanota confidoncial nlto ostar datada ao oontrário do quosucode, insisto, na ostrutura do todos os dospaohos.

Repito, posso concluir quo do algum modo a sua convorsa, tambdrn do corta manoira particular, corn o SEAFquando Ihe disso: > o quo rnotivouquo o Sr. Socrotdrio do Estado tivosso acroscontado a nowconfidoncial.

O Sr. Dr. AntOnio Marinho: — Ora born, adquiri dotormninadas convicçOos, corn baso em juizos dorazoahilidado quo 6 licito sororn formulados por urnapossoa, dosignadarnonto por urn jornalista, mnas isso nltobasw pant oscrovor o quo oscrovi.

Assirn, quando alirmei quo a now nlto 6 contomporânca,live suporto factual pam ossa afirrnaçao. 0 primoiro foi acircunstância do, na ocasilto orn quo ostivo no Gabineto doSr. Sccroiário do Eswdo a falar corn do, já tor em miohaposso urna cOpia do primnitivo dospacho, onquanto oSr. Socrotário do Estado me mostrou outra cOpia som metor doixado lë-la, Al, fiquci, na vordado, meio estupofacto:ontlto, ou tinha uma cOpia. do original e, agora, aparociaurna outra? Isto lovou-mo a procurar obtor — oconsoguir — urna cOpia do despacho acroscontado corn anota confidoncial. Entflo, 6 primnoira vista — opinillo quo,ainda hojo, tnantcnho —, vorifiquoi quo osta nota seria umafonna do o Seorottirio do Estado protondor justificar-se, u;navoz quo, nos Orglbos do oomunicaçlto social, aparecou 0quo nib se protondia quo aparocesso. Portanto, foi umaforma do tontar >, do tontar

-na minha invostigaçflo o no rnou contaoto corn as fontoscm quo ostava a hasoar-mo.

-0 quo acontccou foi quo, posteriormonto — nib OSS0procisar quando ----, verifiquoi quo, no processo judicial quoostava no tribunal do Aveiro, corca do urn mês depois doou tor escrito o primoiro artigo, aquolo tribunal tinha pedidoao Socrettirio do Eswdo urn osclarocirnento sobro 0 procossofiscal da Cerâmnica Carnpos o, da S,ocretaria do Estado, enviaram-Iho o dospacho scm a tal now confidoncial. Ora,isto tinha sido anterior a minha ida ao gabinoto doSr. SocrotArio do Estado.

Quando tivo acosso ao pr000sso e conswtoi esse facto,fiquei estupofacto: entao, so aquilo era vordade, econfrontádo corn a hipOtoso do estar dianto do uma emprosaquo, aidrn das fraudos fiscais quo, na ocasião, jA ostavamcomprovadas, ainda era utilizada para o dinhoiroprovonionto do urna actividado criminosa, quo,inclusivamento, esteve na origom da prislto dos eusprincipais adminisiradoros, como 0 quo so comproende quoum secretdrio do Estado nao informa d tribunal desso factoo, polo contrdi-io, onvia-Iho urn despacho onde isso altoconsta? Confosso quo, al, nlto live ddvidas —V-. corno hoje