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13 | - Número: 010 | 13 de Dezembro de 2008

O primeiro comentário diz respeito ao ponto 4 e à necessidade de estabilidade e transparência no mercado de capitais global.
O sistema financeiro mundial é neste momento menos transparente do que alguma vez foi. Especulação é a palavra-chave para os grandes benefícios que escapam a qualquer controlo fiscal ou institucional.
Estima-se que a área de fundos de investimento, especialmente os chamados hedge funds, domiciliados nas Ilhas Caimão e noutros paraísos off-shore, crie um volume de transacções diárias de 6 mil milhares de milhões de dólares.
Será que conseguimos imaginar a quantidade de ajuda que poderia ser prestada a países mais pobres se as ideias de James Tobin pudessem ser aplicadas a esta facturação.
Instituições, tais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial começam a admitir que são incapazes de controlar este supermercado financeiro para os ―super-ricos‖, que trabalham á margem da colecta fiscal, ou de qualquer tipo de fiscalização.
Estes fundos vivem e são mortos a cada dia. São mais de 10 000 e, de tempos a tempos, o alarme toca, mas os políticos não parecem querer ouvir. Vejam o caso da Amaranth Advisors Fund, que há cerca de 15 dias perdeu mais de metade do seu capital num único fim-de-semana.
Os gestores de fundos são remunerados de acordo com os lucros gerados, logo a tentação para correr riscos elevados é cada vez maior.
Algumas pessoas não gostam da palavra. Eu tambçm não. Mas a possibilidade de um ―big-bang‖ não pode ser colocada fora da mesa.
Uma possível descida das economias desenvolvidas pode encontrar alguma explicação na queda da indústria imobiliária nos países ocidentais, ou nos baixos rendimentos da classe trabalhadora, ou na redução do poder de compra da classe média.
Contudo, as previsões de muitos economistas ressalvam que as economias desenvolvidas irão crescer nos próximos anos a uma média de 2,7% ao ano.
Por outro lado, espera-se que as chamadas economias emergentes, como a China e a Índia na frente, cresçam a um ritmo anual de 6,8%.
Numa hipótese académica, se esta discrepância continuasse nos próximos vinte anos, a China, a Índia e outros parceiros do sul da Ásia, viriam a controlar 2/3 da produção e dos mercados a nível mundial.
Não há nada de novo até aqui. No séc. XIX, a China e a Índia eram já as duas maiores economias mundiais. Nessa altura, perderam a batalha da tecnologia.
A questão é: Será que a vão perder de novo? Ou serão capazes de introduzir reformas estruturais nas áreas da educação, produtividade, sistema financeiro, inovação e investigação e desenvolvimento, luta contra a corrupção, respeito dos direitos humanos, reforma do sistema fiscal, justiça, democracia? Se conseguirem, o bloqueio das economias emergentes que já controla 80% da população, 65% do câmbio de moeda estrangeira, 50% do consumo de energia e 43% das exportações mundiais, irá dominar o mundo dentro de 20 anos.
Isso significa que uma nova ordem económica teria de ser construída, e que muitas das reflexões da OCDE teriam de ser severamente alteradas.»

Segunda intervenção: (alteração n.º 1 ao Doc. 11012 — apresentada pelos Deputados José Mendes Bota (PSD), Manuela de Melo (PS), Maria de Belém Roseira (PS), João Bosco MOTA AMARAL (PSD), Ricardo Rodrigues (PS) e Ana Catarina Mendonça (PS): ―No projecto de resolução, parágrafo 7, retirar as palavras ―An increase in oil extraction and refinement capacity would also be necessary in the short and medium term‖.) Os efeitos do aquecimento global estão por todo lado: destruição de propriedades, de vidas humanas, de povoação e de grandes cidades.
Este é o resultado de um século de crescimento económico baseado no petróleo, como principal fonte de energia, mas também como principal poluente.