O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-D — NÚMERO 7

6

 Intervenção do Embaixador dos Estados Unidos da América junto da UE, Anthony L. Gardner

O Embaixador dos Estados Unidos da América junto da UE, Anthony L. Gardner, começou por aludir à sua

confiança no projeto europeu e na importância da cooperação entre os Estados Unidos da América e a União

Europeia. Aludiu aos desafios comuns, referindo que independentemente do resultado das eleições nos

Estados Unidos da América, a parceria transatlântica é fundamental para garantir a estabilidade mundial. De

igual modo, aludiu à sua confiança na capacidade da União Europeia responder à saída do Reino Unido,

mantendo a viabilidade do projeto europeu.

Relativamente à Rússia, considerou fundamental manter uma postura atenta perante uma Rússia

“agressiva”, considerando que a linha da frente da estratégia do Kremlin é a Ucrânia, mas também aludiu às

campanhas de desinformação, aos financiamentos de partidos políticos europeus e à intervenção em vários

países. Considerou fundamental manter as sanções e manter a pressão sobre a Rússia.

De seguida, aludiu à situação na Síria, criticando o apoio da Rússia ao regime e argumentando que é

essencial terminar com o conflito, mas até lá continuar a apoiar as populações e os refugiados.

Mencionou o Acordo de Paris como uma aposta para garantir o futuro, bem como o compromisso dos

Estados Unidos da América de manter negociações da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento

(TTIP). Por último referiu o progresso na regulamentação da troca de dados entre os Estados Unidos da

América e a União Europeia.

Seguiu-se um debate no qual foi sublinhada a importância das relações entre os Estados Unidos da

América e a União Europeia, várias alusões ao TTIP e às eleições nos Estados Unidos da América. Foi ainda

referida a cooperação no âmbito da NATO e a Estratégia Global da União Europeia, bem como o plano de

implementação da estratégia na área da segurança e da defesa. Por último, foram suscitadas questões sobre

as relações com a Rússia e sobre a Ucrânia e, em especial, a manutenção do embargo de armas à Ucrânia.

O Senhor Embaixador dos Estados Unidos da América fez uma intervenção na qual aludiu ao crescimento

do populismo em ambos os lados do Atlântico, ao TTIP – referindo que é muito cedo para avaliar a solução

sobre o mecanismo de resolução alternativa de litígios, à Rússia – reiterando que existem partidos políticos

europeus a serem financiados pela Rússia e que esta tem uma postura muito próxima da que detinha antes da

queda do muro, à defesa europeia – sublinhando a importância da cooperação, mas também que os Estados-

Membros da EU possam cumprir os compromissos financeiros assumidos no quadro da NATO. A terminar a

sua intervenção aludiu à situação da Ucrânia e ao sentimento europeu que aí se vive, incentivando a União

Europeia a corresponder às expectativas do povo ucraniano relativamente ao projeto europeu.

 Intervenção da Vice-Primeira-Ministra da Ucrânia para a Integração Europeia e Euro-Atlântica,

Ivanna Klympush-Tsintsadze

A Vice-Primeira-Ministra da Ucrânia, Ivanna Klympush-Tsintsadze, começou por aludir à importância do

Acordo de Associação com a União Europeia, ainda que referindo que este acarreta um conjunto significativo

de desafios para a Ucrânia, mas que representa também um símbolo de que a revolução teve uma

consequência e que existe um futuro. Manifestou a sua preocupação relativamente ao resultado do referendo

nos Países Baixos, ainda que tendo considerado que a Ucrânia está disponível a renegociar algum aspeto que

permita a total implementação do acordo, e considerou que a Ucrânia se encontra a pagar um preço elevado

pela sua opção europeia. Aludiu de seguida à guerra híbrida em curso, cujo esforço de guerra consome 5% do

PIB, mas que tal não tem impedido de introduzir importantes reformas estruturais, tendo referido alguns dados

que o demonstram. Referiu ainda a luta contra a corrupção em diversas áreas. De seguida abordou a questão

do Plano de Vistos, referindo que a Ucrânia cumpriu 144 requisitos, pelo que é expectável que os vistos

possam a ser uma realidade. A terminar apelou a que a Europa não capitulasse perante a Rússia e que

continuasse a apoiar a Ucrânia.

No debate que se seguiu, os Deputados ao Parlamento Europeu expressaram o seu apoio à Ucrânia,

referindo que a maioria dos Deputados concorda com a liberalização dos vistos dado que a Ucrânia cumpriu

todos os requisitos. No entanto, foram também referidas preocupações sobre a existência de salários em

atraso e sobre as reformas no ensino. Foi ainda questionado o impacto da propaganda e falsa informação