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II SÉRIE-D — NÚMERO 13

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OTAN e questionou o Coordenador Europeu sobre que cooperação existe, se é suficiente e que cooperação

deve existir;

Ramona Manescu (PE) defendeu a intervenção ao longo das rotas migratórias, referindo os processos de

Cartum e Rabat;

Audronius Azubalis (LT) indicou que devemos focar-nos não apenas nos países de trânsito, mas também

nos de origem e que as políticas de asilo e retenção de migrantes ilegais devem ser pensadas em conjunto, com

aplicação dos princípios "mais para mais" e "menos por menos" aos programas de apoio;

Lubos Blaha (SK) defendeu que não podemos resolver os problemas do mundo, mesmo recebendo todos

os povos de África e da Ásia. Criticou a política europeia de fronteiras, embora defendesse o apoio aos migrantes

ainda antes de o serem, ou seja atuando nos seus países de modo a evitar a pobreza. Rejeitou o princípio de

quotas, pois considerou que devem ser respeitadas as opções dos refugiados relativamente aos países onde

querem ser realojados, nomeadamente por terem aí as suas comunidades;

Ana Gomes (PE) centrou a sua intervenção sobre a eficiência da diretiva PNR (Passenger Name Record) e

das políticas de branqueamento de capitais na luta contra o terrorismo. Questionou o investimento dos Estados-

Membros para prevenir a radicalização dos seus cidadãos e se a cooperação dos serviços de inteligência estaria

a ser suficientemente aprofundada. Interrogou se seria possível ganhar a luta contra o terrorismo sem o apoio

de muçulmanos;

Joaquim Pueyo (Assembleia Nacional; FR) abordou a situação no Sahel e no Mali. Indicou que o custo de

políticas de desenvolvimento seria sempre menor do que as vidas perdidas dos soldados franceses em África

ao serviço da UE;

Javier Nart Penalver (PE) — Defendeu um diálogo com o Parlamento da Líbia. Criticou a UE por estar a

tentar legitimar um governo líbio que não é legítimo, o que não está a funcionar. Ninguém tem autoridade naquele

território. Sobre o Sahel, recordou que existe um vulcão adormecido no Mali — aludindo aos grupos terroristas

que permanecem no local;

Pyry Niemi (SE) referiu o número de refugiados recebidos na Suécia em processo de integração. Considerou

que a Suécia teria mostrado solidariedade com os outros Estados-Membros e em termos humanitários.

Considerou importante existir uma análise do problema demográfico;

Matti Vanhanen (Fl) defendeu a existência de um acordo com a Líbia, de forma idêntica como a que existe

com a Turquia. Pareceu-lhe que seriamos estranhos aos eventos na Síria, sem reação enquanto a Rússia e o

Irão intervêm no terreno e alteram o curso dos acontecimentos;

Juraj Droba (SK) conclui que os esquemas de realojamento, incluindo as quotas, não estariam a funcionar.

Declarou que a Eslováquia não seria um país atrativo para os refugiados e que os migrantes aí colocados iriam

desde logo sair e procurar o destino que pretendiam. Propôs a existência de campos de refugiados fora da UE

e pagos pela UE, uma vez que não se deveria ter direito a viver na UE se não fosse cidadão. Considerou

inacreditável que os cidadãos europeus fossem revistados, enquanto os refugiados entram na UE sem

documentos;

Thierry Baudet (Tweede Kamer, NL) apoiou a posição anterior e identificou-se como sendo da oposição.

Citou que 56% dos cidadãos prefeririam uma saída do seu país da UE. Considerou que não se poderia continuar

a deixar entrar cidadãos sem limite e que estaríamos a caminhar para o desastre;

Carlos Rojas (Congresso, ES) defendeu a necessidade de mais orçamento, mais cooperação e mais

oportunidades, bem como o reforço do Frontex e de oportunidades oriundas das novas formas tecnológicas.

Referiu a partilha de responsabilidade e solidariedade. Indicou que as rotas do Sul estariam sobre pressão

migratória;

Sofia Arkelsten (SE) agradeceu as palavras de condenação do atentado em Estocolmo, mas mostrou-se

surpreendida que tenham existido alusões ao caso de terrorismo na Suécia, porque não seria relevante para o

debate: o terrorista da Suécia, de origem Uzbeque, não seria nem muçulmano nem seria um migrante

proveniente da fronteira Sul da Europa, pelo que solicitou que os colegas se cingissem aos factos sem lançar

rumores e semear o medo;

No final do debate, os oradores tiveram oportunidade de apresentar breves comentários, tendo Gilles de

Kerchove aludido a questões técnicas do combate ao terrorismo, nomeadamente, sobre a partilha de

informações entre os Estados-membros e a importância da interoperabilidade de sistemas. Em resposta ao

Deputado Carlos Costa neves referiu que deve-se fazer mais e ir além do Sahel, bem como confirmou que existe