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II SÉRIE-D — NÚMERO 13

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Considerou que seria também com trabalho em conjunto dos vários parceiros que seria possível retirar o

melhor resultado da globalização, tendo criticado os países que defendem medidas protecionistas. Finalizou por

indicar que nenhum país pode hoje, sem cooperação e negociação com outros países ou espaços económicos,

singrar de forma isolada. Para iniciar o debate, o Senhor Deputado Carlos Costa Neves (PSD), colocou três

questões à Senhora Vice-Presidente: sobre a Rússia e os resultados da reunião com o Ministro dos Negócios

Estrangeiros desse país; sobre a OTAN, e a compatibilização das despesas na área da defesa ao nível da UE

com a OTAN (compromisso de 2% para o orçamento desse organismo até 2024); e sobre o investimento no

desenvolvimento de África, sobretudo nas regiões a Sul do Sahel e a importância do continente no futuro.

Seguiram-se intervenções de:

Ana Gomes (PE), com intervenções sobre o soft power da UE para defesa dos valores democráticos e se

estaria a ser dada menos importância aos direitos humanos, com maior tolerância a regimes pouco respeitadores

dos mesmos;

Sabine Barbara Losing (PE), que questionou se seria aceitável o desvio de fundos de desenvolvimento para

reforçar o orçamento da defesa;

Oyvind Halleraker (NO), que referindo desde logo não ser membro da UE, colocou a sua questão da

perspetiva de membro da OTAN, e quanto à forma como esse orçamento poderia ser usado;

Francis Zammit Dimech (MT), que questionou qual seria o ponto de equilíbrio entre soberania nacional dos

orçamentos de defesa e necessidade de atingir economias de escala;

Peter Jeppsson (SE) relevou a posição do seu Parlamento, contrária à criação de estruturas militares na

UE, que ele enfatizou não ser uma organização militar;

Rafai Trzaskowskl (Sejm, PL) centrou a sua questão sobre o "hybrid warfare" e a influência da

contrainformação nas eleições recentes na Europa e Estados Unidos;

Ramona Manescu (PE), a propósito de propaganda, acusou o Conselho de Segurança de falta de

funcionalidade e apelou a que fossem encontradas soluções para esse organismo;

Jona Solveig Elinardottir (Islândia), que chamou a atenção para a participação das mulheres no diálogo

sobre a PESC-PCSD, ilustrando com a falta de representatividade feminina na Conferência em curso;

Mário Borgezio (PE) perguntou que soluções estavam a ser procuradas para os ataques realizados no seio

da UE, no centro das cidades europeias;

Joaquim Pueyo (Assembleia Nacional, FR) interveio sobre o papel da UE para proteger os cidadãos e em

defesa da identidade europeia;

Zeljana Zovko (PE) colocou uma questão sobre a pobreza na origem das migrações irregulares e da

necessidade de encontrar soluções para essa situação;

Jozef Horvat (Assembleia Nacional, SL), sublinhou a necessidade de encontrar programas que possam

integrar os migrantes, dando exemplos de iniciativas da Eslovénia;

Michael Gahler (PE) referiu a aplicação das normas do Tratado de Lisboa sobre a coordenação da

segurança e defesa;

Ojars Eriks Kalnins (LV) também tinha questões sobre o diálogo com a Rússia, e se seria realizado em

conjunto com os EUA;

Vytautas Bakas (LT) perguntou que desafios estariam a ser considerados prioritários pela UE e se isso

incluía a questão da segurança energética, direitos humanos e ambiente;

Cristian Sorin Dumitrescu (Senado, RO) indagou pelos planos para a Crimeia e área do Mar Negro;

Elmi Recica (Kosovo) pediu a palavra para recordar a questão dos Balcãs e da sua importância para a

estabilidade e unidade da UE, assim como ao compromisso do seu país no processo de adesão à UE;

Audronius Azubalis (LT) referiu a questão da Bielorússia e se não seria demasiado cedo para levantar as

sanções dada a situação a que se assistiu em Minsk;

Lubos Blaha (SK) também colocou questões sobre a Crimeia e as sanções à Rússia, perguntando se não

deveriam ser também discutidas sanções para a Arábia Saudita e a sua invasão do lémen, para referir apenas

um exemplo;

Kerstin-Oudekki Loone (EE) centrou a sua questão sobre as migrações e a hipocrisia das condições do

mercado de trabalho mundial que coloca as pessoas em trabalhos mal pagos e sem condições; de por um lado

propagandear a necessidade de mão-de-obra barata mas por outro centrar a questão das migrações sobre a

segurança;