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resolver bem essa situação e, portanto, ultrapassar um pólo que não é desejável, no sentido em que não consolida uma escola. Temos ensino superior politécnico consolidado nas Caldas da Rainha, podemos tê-lo com essas duas escolas. Penso que esse é o bom caminho.
Voltando atrás, e respondendo ao Sr. Deputado David Justino, o que está inscrito no Orçamento relativamente à Universidade Católica é o que é necessário para cumprir os contratos que fizemos com esta Universidade. É isso que faremos, já que os contratos assinados cumprem-se.

O Sr. Rosado Fernandes (CDS-PP): - Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: - Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Rosado Fernandes (CDS-PP): - Já não falo em defesa da honra, porque honra não é coisa que abunde muito aqui.

Protestos do PS.

De qualquer maneira, é para defender uma posição em relação ao que disse o Sr. Ministro.
Há uma coisa que é certa: esta reunião tem sido sobnífera - e até felicito os jornalistas por terem aguentado a imensa sonolência desta tarde -, mas não me alheei da discussão, na medida em que, embora sonolento, posso estar interessado. Simplesmente, intervir para quê quando já está tudo resolvido?
Eu gosto de poupar o meu tempo! Tinha, de facto, outros assuntos a tratar; no entanto, quis aqui vir para receber as palmatoadas que o Sr. Ministro achou por bem dar-me! Não o aconselho a dar-mas, porque também as sei retribuir.
De qualquer forma, penso que o que disse foi um bocado de mau gosto, porque o Sr. Ministro sabe muito bem que tem havido relações cordiais e de boa educação entre nós e o senhor agora passa a ser "ministro da instrução" mas não Ministro da Educação, porque educação não tem!

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - Eh!

O Orador: - O Sr. Ministro podia ter ignorado a minha ausência. Sabe perfeitamente que me interesso por educação. É escusado virem com remoques desse tipo, que é algo que não admito e que não gosto que me façam! Não goste nem que o Sr. Ministro nem que os Srs. Deputados façam! Mais nada! É só isto que quero dizer.

A Sr.ª Presidente: - Como é óbvio, vou dar a palavra ao Sr. Ministro.
Quero também referenciar que a Sr.ª Deputada Natalina de Moura disse que a questão que tinha levantado não foi respondida pela Sr.ª Secretária de Estado da Administração Educativa, pelo que agradeço que a Sr.ª Secretária de Estado responda à Sr.ª Deputada Natalina de Moura.
Vou dar a palavra, em primeiro lugar, ao Sr. Ministro da Educação.

O Sr. Ministro da Educação: - Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Rosado Fernandes, as minhas considerações foram de ordem política e impessoal, nada tiveram de pessoal. Limitei-me a constatar um facto político evidente e indesmentível, que é a ausência, da parte da bancada do CDS-PP, na discussão, na especialidade, do orçamento do Ministério da Educação. Ponto final! Não fiz outra consideração e tomo as considerações que fez como não intencionais, porque essas, sim, são considerações, do meu ponto de vista, pouco educadas.
O único juízo que fiz foi político, que é um juízo que devo fazer. Limitei-me a constatar, nem sequer a qualificar, a ausência da bancada do CDS-PP na discussão, na especialidade, do orçamento do Ministério da Educação. Ponto final!

O Sr. Rosado Fernandes (CDS-PP): - Sr. Ministro, não é verdade, porque, primeiro, esteve presente o Deputado Narana Coissoró e depois vim eu. Se não intervimos é porque achamos que não vale a pena. Não se tratou de ausência mas de acharmos que não vale a pena. Se alguém, nessa bancada, pensa que avançou alguma coisa está completamente enganado!
De maneira que o problema é, de facto, a nulidade desta discussão, até porque não temos elementos para muitas discussões. Quando há Deputados que fazem perguntas sobre aspectos locais e não há elementos da bancada do Governo para responder, é evidente que eu penso: "mas estão a discutir aqui o quê?". Já discuti bastas vezes alguns planos de educação e, agora, na especialidade, vou discutir o quê? Nada! Dinheiro há suficiente. A única coisa que posso dizer é que há falta de gestão. Mas não vou dizer isto a si, que o sabe perfeitamente. Não vou dizer que há falta de dinheiro, porque dinheiro no Ministério da Educação é como "manteiga em nariz de cão". Vou dizer isso para quê?! Não vale a pena! Faço, antes, a aposiopese, que é uma velha figura da retórica, calando-me.

A Sr.ª Presidente: - Para responder à Sr.ª Deputada Natalina de Moura, tem a palavra a Sr.ª Secretária de Estado da Administração Educativa.

A Sr.ª Secretária de Estado da Administração Educativa: - Sr.ª Presidente, antes de responder à Sr.ª Deputada, gostaria de responder ao Sr. António Abelha relativamente à Escola EB 2, 3 de Chaves, porque quanto a esta questão eu tinha dados.
O Sr. Deputado tem razão, já que, de facto, está prevista a quantia que referiu, ainda que a verba possa eventualmente ser aumentada. Estão previstos 345 000 contos para 2002 e 150 000 contos para 2003, dando por finalizada a escola nessa altura.
Relativamente à pergunta colocada pela Sr.ª Deputada Natalina de Moura, não serei tão optimista quanto o que pretendeu ver no Orçamento, porque há um aspecto importante, decorrente da lei orgânica da Inspecção-Geral da Educação. É que a Inspecção-Geral da Educação é dos poucos serviços no Ministério de Educação que tem um quadro privativo relativamente aos inspectores. Portanto, a comparação que surge em relação ao peso do orçamento da Inspecção-Geral da Educação relativamente a todos os serviços tem a ver com um maior investimento na Inspecção-Geral da Educação mas também tem a ver com o facto de comportar a contabilização dos vencimentos dos inspectores, enquanto os outros serviços não o têm em relação aos seus funcionários.