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que é para substituir três edifícios por um. Mas isso nada tem a ver com a residência do Primeiro-Ministro.
Como o Sr. Deputado sabe, à volta de São Bento, há vários prédios que também são da residência oficial do Primeiro-Ministro. Deve ser para tirar uns e pôr outros, presumo eu.
Mas, Sr. Deputado, para ser franco, digo-lhe que com estas coisas não me incomodo muito. Deve ser um defeito meu…

O Sr. Manuel Queiró (CDS-PP): - Este é um aspecto anedótico!

O Orador: - Então ficamos por aí.

A Sr.ª Presidente: - Srs. Deputados, peço desculpa, mas vou pôr alguma ordem nesta reunião.
Já são 13 horas, temos outra reunião às 15 horas e, de acordo com as inscrições que tenho, não há a mínima das hipóteses de se acabar esta audição às 15 horas.
Portanto, primeiro ponto: não vou aceitar mais nenhuma inscrição, porque é evidente que se percebe que alguns Srs. Deputados foram almoçar e daqui a pouco, depois de almoço, regressarão para se inscreverem. Portanto, não aceito mais inscrições.
Segundo ponto: já dei a palavra a todos os Srs. Deputados de cada uma das bancadas para apresentarem as questões em termos de opções políticas, da mesma forma que dei também liberdade aos Srs. Membros do Governo para, em termos políticos, responderem às questões que lhe foram solicitadas. Demorámos nisto 2 horas e 30 minutos. É evidente que os Srs. Deputados não pensam que esta demora poderá continuar.
Por isso, peço desculpa, mas não vou dar mais do que 3 minutos a cada Sr. Deputado, da mesma forma que vou cortar a palavra - peço desculpa - aos Srs. Membros do Governo, se estiverem a divagar muito sobre as matérias.
Agradeço, pois, aos Srs. Deputados e aos Srs. Membros do Governo que, neste momento, se limitem às perguntas e às respostas respeitantes à matéria em causa e que os aspectos políticos e as picardias políticas tenham acabado. Não quero dizer que "acabou o recreio", mas acabou, realmente, esta fase. Portanto, não vamos fazer mais intervenções dessa natureza.

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - Sr.ª Presidente, pedia-lhe a gentileza de ler a lista de inscrições.

A Sr.ª Presidente: - Tenho as inscrições dos Srs. Deputados do PSD Manuel Oliveira, Manuel Moreira, Carvalho Martins, Maria Ofélia Moleira, Ana Manso, Machado Rodrigues, António Nazaré Pereira, João Moura de Sá, Patinha Antão, Castro de Almeida e Fernando Pereira, dos Srs. Deputados do PS Emanuel Martins, Zelinda Marouço Semedo e Carlos Santos, do Sr. Deputado do PCP Joaquim Matias e da Sr.ª Deputada de Os Verdes Heloísa Apolónia.
Sr. Deputado Joel Hasse Ferreira, se a sua observação tinha a ver com algum aspecto de natureza partidária, ficou a saber que o meu recado é basicamente para a bancada do PSD.

Risos do PSD.

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - Quanto a problemas que a Sr.ª Dr.ª tenha relativos à manutenção da ordem, sei bem qual é a zona por onde normalmente se orienta. E tem toda a razão nisso!

Risos.

A Sr.ª Presidente: - Srs. Deputados, vamos evitar as picardias, que são sempre simpáticas, mas que, quando ultrapassam determinada hora, começam a ser desagradáveis.
Tem a palavra o Sr. Deputado Emanuel Martins.

O Sr. Emanuel Martins (PS): - Sr.ª Presidente, Sr. Ministro, antes de mais, quero agradecer-lhe, no pouco tempo que tem, se outros méritos não tivesse, a circunstância de ter trazido o PSD para o debate. Penso que o PSD já utilizou hoje mais tempo, nesta Comissão, do que em todo o debate do Orçamento do Estado, o que, a mim, me compraz, porque entendo que um documento desta natureza não pode passar sem a participação do maior partido da oposição.
Fiquei com algumas dúvidas, pela intervenção do Sr. Deputado Manuel Queiró, quando, há pouco, disse que este debate não era de especialidade, que não era um debate sobre um PIDDAC regional, era um debate mais na generalidade. Penso que isto estará mais circunscrito ao CDS, que, de facto, se alheou do debate na generalidade por um rábula qualquer.
Contudo, este debate continua a ser um debate sobre o PIDDAC regional e sobre isso queria pôr-lhe uma questão que me parece importante, nomeadamente, para uma zona suburbana, como é a zona de onde venho, a de Oeiras, nos arredores de Lisboa.
Essa zona, na verdade, tem beneficiado de um conjunto de investimentos, nomeadamente em redes de acesso, sabendo o Sr. Ministro como eu, que, aquando da tomada de posse do primeiro governo socialista, recebemos uma CREL "aos tombos", uma CRIL "aos soluços", mas vemos, agora, inscrito, no PIDDAC o fecho da CRIL.
Dado que estão a ser feitos investimentos de grande monta na zona ribeirinha, quer por parte da câmara, quer por parte do próprio Governo central, parece-nos que esta questão do fecho da CRIL é, hoje, de extrema importância, é, hoje, uma obra inadiável. Por isso, congratulo-me que assim seja feito, não podendo aqui deixar de lhe perguntar, para satisfação de um conjunto de eleitores daquela região, para quando o Sr. Ministro prevê que a CRIL esteja em implementação no terreno.
Gostava, ainda, de referir um outro aspecto, porque só tenho três minutos e não me posso alongar. Mas não queria que ao Sr. Ministro, amanhã, algo lhe fosse imputado, nesta polémica que hoje se faz, sobre a alteração da passagem do milénio. É que amanhã isso pode ser-lhe imputado. Amanhã, o Sr. Ministro pode ser o culpado por a passagem do milénio