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regularizado em toda aquela zona e a construção da estação começará novamente nos termos em que irá ser concretizada, agora em termos definitivos.
Quanto ao metro do sul do Tejo, Sr. Deputado, sejamos muito claros: as questões que colocou, ou seja, se o Governo está ou não atento aos grupos económicos, bom, Sr. Deputado, quando se abrem concursos, não pode haver condicionalismos, porque senão estes têm de ser postos nos cadernos de encargos. É assim que funciona a sociedade em que estamos inseridos. Ou seja, as questões são colocadas no caderno de encargos para se poder dizer que a empresa x não pode concorrer. Não é depois de se abrir o concurso e de o caderno de encargos estar feito que se vai definir que a empresa x ou y não pode concorrer, porque tem este ou aquele elemento. Em resumo, o concurso é aberto, fazem parte da comissão de avaliação das propostas várias pessoas, entre as quais a Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Almada, e, como é evidente, ganhará o concurso quem tiver a melhor proposta, ao melhor preço e nos melhores prazos. Pelo menos, julgo que assim será.
Quanto à questão do investimento, é evidente que, ao contrário do que as próprias câmaras municipais referiram na altura, como se vê agora pelas propostas, é preciso mais dinheiro para investimento, o que vai ao encontro daquilo que o Governo defendia na altura.
Quanto à questão das estradas, tem havido reuniões na Câmara Municipal de Almada com o Secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas e com o Secretário de Estado dos Transportes no âmbito do Ministério do Equipamento Social. Devo dizer-lhe que o metro do sul do Tejo é um dos projectos a que dedicamos maior atenção e que, como é evidente, temos de concretizar, tal como se concretizou a travessia ferroviária do eixo Norte-Sul. Aliás, lembro-me de ouvir as profecias da desgraça. No dia em que abriu a travessia ferroviária da ponte, lembro-me perfeitamente que várias pessoas que hoje dizem que esse percurso é um grande sucesso profetizavam que ia ser uma tragédia, que não iria ter passageiros, que ninguém iria andar nele, enfim, que não servia para nada. Agora, é unânime que é um grande sucesso. Aliás, no mês passado, o número de passageiros aumentou 15%, o que quer dizer que são estes projectos novos e é o desenvolvimento do País que se tem de continuar a concretizar.
Portanto, é isso que vamos fazer quanto ao metro do sul do Tejo, que vai estar pronto a tempo e horas e que vai custar o dinheiro que tem de custar, mas as populações merecem que isso seja feito.
Sobre o PIDDAC e o Plano Nacional de Variantes e Circulares é muito simples, Srs. Deputados: pela primeira vez, houve um governo que tomou uma atitude frontal. Lembro que o Secretário de Estado escreveu uma carta a todos os presidentes de câmara do País. Nessa carta, diz-se: façam favor de dizer que variantes é que são precisas…

O Sr. Joaquim Matias (PCP): - Não foi a todos!

O Orador: - Foi a todos, Sr. Deputado. Escreveu-se a todos os presidentes de câmara do País! O despacho foi publicado no Diário da República. Por isso, ninguém pode dizer que o desconhece.
Portanto, desse despacho resultava a seguinte atitude por parte do Governo: vamos lá ver de que é que o País precisa, vamos lá ver que meios temos. Vamos definir um conjunto de prioridades e discutir esta questão com as pessoas para estabelecer um calendário de execução.
O Sr. Deputado sabe como, até agora, foram feitas as variantes? O critério dependia de quem berrasse mais, de quem ia ao local mais vezes. Depois, dizia-se: "toma lá a variante, em troca disto… Sr. Deputado, isso acabou!

O Sr. Joaquim Matias (PCP): - E a qualidade dos serviços?

O Orador: - Meu caro amigo, se estou a dizer-lhe que desenvolvemos este projecto e que, neste momento, estamos…

O Sr. Joaquim Matias (PCP): - Onde é que está o calendário?

O Orador: - Acabou há cerca de oito dias, Sr. Deputado. E já estamos a trabalhar em condições. Tem de acabar esta "brincadeira" de como tudo se fazia antigamente.

O Sr. Castro de Almeida (PSD): - Onde é que está o Eng.º Cravinho?

O Orador: - Não é o Eng.º Cravinho. Isto tem a ver com vinte e tal anos de trabalho.
Já agora, pergunto-lhe, Sr. Deputado Castro de Almeida: quando o senhor era Secretário de Estado, como é que fazia os pavilhões nas escolas?

Risos do PS.

A Sr.ª Presidente: - Ó Sr. Ministro!

O Orador: - Bom, mas isso não vem ao caso agora. Esqueça o que eu disse, porque a Sr.ª Presidente não me autoriza.
Aliás, quando eu era presidente da assembleia municipal só conheci os pavilhões de Oeiras que estavam por pagar, não conheci mais nada. Pelo menos, era o que o Presidente da Câmara dizia,…

Risos do PS.

A Sr.ª Presidente: - Ó Sr. Ministro!

O Orador: - Peço desculpa, Sr.ª Presidente. Tem razão!
Relativamente à questão do metro da Amadora, não se preocupe, Sr. Deputado. Sabe porquê? É que já estão a começar os trabalhos. Os estudos de impacte ambiental estão a ser feitos desde Abril. Por isso não se preocupe.

O Sr. Castro de Almeida (PSD): - Não, não!

O Orador: - Os senhores estão a ficar um pouco burocratas, sabe?
O que o preocupa mais, Sr. Deputado, é saber onde está a