O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

33 | II Série GOPOE - Número: 008 | 5 de Novembro de 2005

O Orador: — É um assunto demasiadamente sério, e eu não vou falar do campeonato Alijó/Boticas. Vou dizer, simplesmente, Sr. Deputado Pedro Duarte, que não há qualquer decisão tomada sobre quais são as pousadas a construir no próximo ano, que vão ser inevitavelmente poucas — uma ou duas, a não ser que consigamos o êxito que o Sr. Deputado Hermínio Loureiro não teve, há pouco tempo, do Euromilhões, e que possamos nesse mesmo Euromilhões e nos jogos da Santa Casa incluir também a juventude e aí podemos ter outras perspectivas…

O Sr. Hermínio Loureiro (PSD): — Essa estratégia é muito antiga... e conhecemo-la bem!

O Orador: — Mas se não tivermos esse «êxito», será assim, e teremos é que discutir — e viremos discutir ao Parlamento, Sr. Deputado Pedro Duarte, o seguinte problema: a Movijovem é de facto um problema. V.
Ex.ª conhece-o. É uma cooperativa que é 100% detida pelo IPJ; tem 41 pousadas, centenas de pessoas ao seu serviço; e tem um défice actual,...

O Sr. Hermínio Loureiro (PSD): — Quem é que comprou a sede da Movijovem?

O Orador: — … que anda por valores como 2,5 milhões de passivo bancário, sendo 2 milhões de dívidas a fornecedores.
Portanto, o que tem a ver com a Movijovem não é uma questão de fazer mais pousadas, ou seja, a acrescentar mais prejuízo ao prejuízo já existente. Faremos este ano uma reorganização profunda do funcionamento da Movijovem porque não podem mais nem a Movijovem nem a FDTI (Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação) andar alegremente a depender de subsídios do IPJ, que nunca mais acabam, nem nunca mais conseguem concertar as dificuldades financeiras, repito, quer da Movijovem quer do FDTI.
Portanto, quanto a este ano de 2006, estaremos cá, no final do ano de 2006, para responder por isso. Será um ano de reconversão e de recuperação financeira da Movijovem e do FDTI.

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Mas há, ou não, Pousada em Alijó?

O Orador: — Isto quer dizer, Sr. Deputado, que não é de um campeonato Alijó/Boticas que podemos aqui falar, nem devemos, não nos fica bem!!

O Sr. Presidente (Osvaldo Castro): — Muito obrigado, Sr. Secretário de Estado.
Tem a palavra o Sr. Deputado Honório Novo.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Sr. Presidente, farei uma brevíssima interpelação para solicitar uma precisão: quererá o Sr. Secretário de Estado Laurentino Dias ter dito que, no final de 2005, haverá lojas da juventude em todas as capitais de distrito, ou quererá dizer outro ano, que não 2005?

O Sr. Secretário de Estado da Juventude e do Desporto: — No final deste ano, em todas as capitais de distrito!

O Sr. Presidente (Osvaldo Castro): — Está respondido, Sr. Deputado.
A título excepcional, tem a palavra o Sr. Deputado Feliciano Barreiras Duarte.

O Sr. Feliciano Barreiras Duarte (PSD): — É para um protesto, Sr. Presidente.
Lamento dizer isto que vou dizer, mas o Sr. Ministro da Presidência faltou à verdade quando, para justificar o aumento de 49% do orçamento do seu Gabinete, invocou que foi precisamente por ter sido extinta, na orgânica do actual Governo, a figura do secretário de Estado adjunto do Ministro da Presidência, ou do ministro adjunto do Primeiro-Ministro. E disse: «vejam lá que havia exclusivamente um secretário de Estado que tratava das questões de imigração».
Lamento, pois, dizer que o Sr. Ministro deve pedir para o informarem melhor, porque esse secretário de Estado tinha mais tutelas, nomeadamente tinha uma tutela que, hoje, até está no Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, que era a tutela do Instituto da Comunicação Social; e tinha outras tutelas inerentes à comunicação social, delegadas pelo Ministro da Presidência.
E é para dizer ao Sr. Presidente que a bancada do PSD, oficialmente, apresenta uma proposta que é a de suspender esta reunião e retomá-la, com a concordância do CDS-PP, na próxima terça-feira, à tarde, porque, como se vê, não existem condições para discutirmos com normalidade um conjunto de matérias que a bancada do PSD considera que devem ser discutidas.
Por exemplo, o Sr. Ministro da Presidência também esteve limitado no seu tempo, para procurar responder a algumas questões; como, por exemplo, não nos falou da questão das regiões autónomas, porque os 7 minutos foram repartidos com o Sr. Secretário de Estado…