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18 | II Série GOPOE - Número: 004 | 18 de Fevereiro de 2010

ambiental do lado espanhol, no troço entre Vigo e Porriño, e foi isso que determinou o reequacionamento da questão.
Portanto, os problemas surgiram do lado espanhol, mas queria reforçar que, no que respeita à alta velocidade, faz todo o sentido a criação de um arco atlântico que venha desde o norte da Península e se articule com Madrid. Isto para já; no futuro, eventualmente, termos de considerar outros aspectos.
Quanto à intervenção no aeroporto, aquilo que disse é algo que está a ser ponderado e discutido. É óbvio que, tendo em atenção a importância do Aeroporto Sá Carneiro no noroeste peninsular, e até o próprio impacto que a procura com origem na Galiza está a ter em termos das actividades do aeroporto, faz todo o sentido repensar a articulação da alta velocidade com o Aeroporto Sá Carneiro, e isso está a ser feito, designadamente a possibilidade de a alta velocidade chegar ao Sá Carneiro e também de o articular com Vigo.
São aspectos que estão a ser equacionados e ponderados, está a ser estudada a sua viabilidade económica. É uma questão que está em aberto, mas estou de acordo que é algo que deve ser considerado: Vamos ver como é que a sua execução poderá ter lugar, mas isso está em aberto.
Relativamente à terceira travessia do Tejo, como sabe, o concurso terminou a 1.ª fase, está em fase de audiência prévia. O relatório relativo a essa matéria está a ser feito e o que lhe posso dizer é que, naturalmente, acompanharei com toda a atenção o desenrolar do processo e seguramente que tudo o que tiver de ser feito o será, com a preocupação de agilizar processos e dar resposta a todas as dúvidas que possam surgir quanto a essa matéria.
É isto que neste momento lhe posso dizer. O processo está em fase final e, portanto, em breve terei acesso ao relatório.
Quanto ao equilíbrio financeiro da Estradas de Portugal e aquilo que consta do orçamento, diria que é uma preocupação normal o ponto da situação relativamente ao processo. Como sabe, estava programada a introdução das portagens nas SCUT como fonte receita, por outro lado, há ainda aspectos relacionados com a contribuição do serviço rodoviário, pelo que aquilo de que se trata aqui não é de pôr em causa o modelo da Estadas de Portugal mas de afinar e fazer um ponto da situação em matéria do seu papel e do próprio prosseguimento das concessões rodoviárias.
Queria também dizer ao Sr. Deputado, relativamente àquilo que referiu em relação às concessões do interior, que partilho inteiramente das suas apreensões. São concessões e rodoviárias para responder a problemas particulares das zonas do interior, para as quais estou particularmente sensível, e, portanto, quando falei em repensar e reavaliar as prioridades foi precisamente no sentido de procurar dar resposta às questões que o Sr. Deputado colocou, designadamente pode haver troços que são absolutamente indispensáveis, são vitais, e portanto eles têm de ser repensados na sua execução.
Portanto, parar com as concessões não significa reavaliar prioridades mas, sim, encontrar formas para concretizar prioridades que se revelem absolutamente necessárias.
Relativamente à PT, não tenho nada a acrescentar àquilo que já disse quanto à matéria. A PT é uma empresa com experiência suficiente, que tem os seus próprios órgãos de governo e seguramente que encontrará, através deles, resposta para todas as situações. Assim, reafirmo aqui que o Governo não teve intervenção em quaisquer fantasiosos planos de domínio da comunicação social ou de compra da TVI e mantém-se fiel a essa posição no sentido de não intervir nesta matéria e confiar plenamente na capacidade da empresa para resolver os problemas que colocou.
No que respeita à TAP, como sabe, existe uma comissão que está a estudar o futuro da TAP e a importância que ela tem em termos da própria estratégia do País e, portanto, quando houver novidades relativamente a essa matéria, elas são comunicadas e as respostas às questões que o Sr. Deputado colocou serão dadas. Neste momento, está em estudo e apreciação, estão a ser ponderadas alternativas e as respostas serão comunicadas em tempo oportuno.
Sr. Presidente, se me permite, gostaria que o Sr. secretário de Estado completasse a resposta.

O Sr. Presidente: — Faça favor, Sr. Secretário de Estado.

O Sr. Secretário de Estado dos Transportes (Carlos Correia da Fonseca): — Sr. Presidente, gostaria de adiantar uma informação.