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33 | II Série GOPOE - Número: 001 | 5 de Novembro de 2010

Não, mas há muitas outras formas de financiamento. O Sr. Deputado ainda está nos planos quinquenais da antiga União Soviética, mas há muitas outras formas de financiamento, há formas muito mais modernas e muito mais eficazes.
Quero perguntar ao Governo, que tem feito um grande esforço pela acessibilidade das pessoas, como é que vão ficar as parcerias público-privadas que estavam previstas, depois da negociação feita com o PSD.
Relembro que estava previsto o hospital do Algarve, o hospital de Póvoa do Varzim/Vila do Conde, o hospital de Gaia e o hospital da zona oriental de Lisboa. É muito importante saber isto e, como vejo crescer o hospital de Braga, gostava que também crescessem hospitais idênticos noutras terras, porque são muito importantes para os portugueses.
Gostava ainda de salientar que é necessário sabermos qual o esforço que vai ser continuado para o ano, nomeadamente, ao nível das primeiras consultas, ao nível das unidades de cuidados continuados, das cirurgias, das especialidades médicas, da contratação de médicos no estrangeiro — e reconheço que esta é a grande luta que tem de continuar»

A Sr.ª Presidente (Teresa Venda): — Sr. Deputado, 10 segundos.

O Sr. Ricardo Gonçalves (PS): — » aliás, reconheço, inclusive, que só no concelho de Braga há 32 000 pessoas sem médico de família, mas há uma faculdade de Medicina criada em Braga, a formar médicos todos os anos, que será a solução — e quantos lugares de especialidade serão abertos, designadamente para cuidados de saúde primários.

A Sr.ª Presidente (Teresa Venda): — Tem, agora, a palavra a Sr.ª Deputada Teresa Caeiro.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr.ª Ministra da Saúde, há pouco tive que abreviar, mas agora não posso deixar de lhe colocar uma questão que demonstra bem que temos uma grande dificuldade em poder acreditar nos compromissos da Sr.ª Ministra.
Repare: tenho uma notícia de 30 de Outubro de 2007, portanto de há três anos, que referia que a rede oncológica nacional deveria estar pronta em 2008.

Protestos do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Não era o mesmo governo!? Bom, se os senhores renegam o Governo a que pertencem, Sr. Secretário de Estado» É que não vos fica mesmo nada bem. Em todo o caso, a Sr.ª Ministra tomou posse pouco tempo depois.
Passados três anos, a Sr.ª Ministra vem dizer que agora, em 2011, é que vem a rede oncológica nacional.
Passados três anos, Sr.ª Ministra! Digo-lhe mais: há um ano — está, com certeza, bem lembrada, porque até levantou muita polémica — , esteve em discussão pública o novo plano oncológico nacional, onde se estabelecia quais seriam as unidades que teriam idoneidade para procederem a cirurgias. O que é feito disso? Passado um ano como é que isto ficou? A Sr.ª Ministra e os Srs. Secretários de Estado podem não se preocupar, mas muitas famílias preocupamse com a forma como os doentes oncológicos são tratados.
Os senhores vêm com a mediana. Como sabem, o acompanhamento dos doentes oncológicos não passa só pela cirurgia e pelas três semanas de espera. Não. Estamos há três anos, repito, três anos à espera de uma reforma! Pedia ainda um comentário da Sr.ª Ministra à notícia que saiu hoje segundo a qual as farmácias se recusam a aviar, digamos assim, receitas da ADSE por falta de pagamento. Isto ainda se prende com a pergunta que comecei por fazer no início desta tarde, à qual os senhores não responderam, sobre qual é o défice e quais são as dívidas das várias entidades.

A Sr.ª Presidente (Teresa Venda): — Dispõe de 10 segundos, Sr.ª Deputada.