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48 | II Série GOPOE - Número: 001 | 5 de Novembro de 2010

depois, lançar em mais áreas e, assim, dar resposta aos doentes de saúde mental e desinstitucionalizar alguns que estão há algum tempo nos hospitais psiquiátricos.

O Sr. Presidente: — A nossa grelha de tempos prevê ainda uma terceira ronda final de perguntas/respostas.
Seguindo a ordem das intervenções, tem a palavra a Sr.ª Deputada Carla Barros.

A Sr.ª Teresa Fernandes (PSD): — Peço a palavra para interpelar a mesa, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra.

A Sr.ª Teresa Fernandes (PSD): — Sr. Presidente, a Sr.ª Ministra da Saúde ouviu as minhas questões e viu que não estava aqui sentado qualquer jornalista do jornal i. Assim sendo, a Sr.ª Ministra ouviu as questões, os portugueses também ouviram as questões e, agora, detectaram que a Sr.ª Ministra não respondeu porque não quis.
Posto isto, solicito ao Sr. Presidente que peça à Sr.ª Ministra que responda porque, em Portugal e para os portugueses, «quem cala, consente».

O Sr. Presidente: — Os Srs. Membros do Governo da área da saúde terão ainda 10 minutos, na parte final, para, se quiserem, responder.
Não foi propriamente uma interpelação sobre a condução dos trabalhos, Sr.ª Deputada, mas, de qualquer maneira, fica registada.
Tem a palavra, por 3 minutos, a Sr.ª Deputada Carla Barros.

A Sr.ª Carla Barros (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, o assunto que vou aqui abordar é o de mais um fantasma que existe no Ministério da Saúde, um fantasma que, à medida que vai engordando, vai emagrecendo as autarquias e as IPSS. Estou a falar de quê? Estou a falar do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: — Por amor de Deus!

A Sr.ª Carla Barros (PSD): — A Sr.ª Ministra conhece toda a polémica que envolve este Instituto. É um dos poucos institutos, se não o único instituto que sofre um acréscimo de verba de 1,4 milhões de euros no orçamento, cerca de 1,9% em relação ao ano passado, mas as promessas que temos tido são as de que este Instituto, de norte a sul, vai encerrando serviços e esvaziando a estrutura.

Protestos do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

É verdade, Sr. Secretário de Estado! Portanto, estamos perante uma estrutura gigantesca, que se limita a gerir os doentes e a estabelecer programas de substituição opiácea. E sabemos que, para distribuir metadona, não precisamos do Instituto da Droga e da Toxicodependência.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: — Por amor de Deus!

A Sr.ª Carla Barros (PSD): — Temos ouvido constantemente falar em falta de verbas, mas o certo é que o Instituto encerra serviços, o Instituto tem prevista uma redução de pessoal de 16,4% e é um dos institutos que mais recorre a recibos verdes.
Ora, cientes disto, estamos perante um grande «embrulho», um «embrulho» que insiste em enganar os portugueses com uma estratégia de propaganda que, ora mexe nos números por excesso, ora mexe nos números por defeito, consoante interessa ao Governo do Partido Socialista. Esta é que é a verdade que importa aqui esclarecer.